Vejamos o que acontece, por exemplo, ao nível da espádua. (1) Uma lesão num tendão ou num osso no casco faz com que o cavalo alivie o membro afectado e transfira a maior parte do peso corporal para o membro oposto. Os músculos da espádua do membro lesionado são menos utilizados e começam a perder volume e tonicidade. (2) Uma lesão (traumática) na espádua causa dor, que por sua vez causa espasmo muscular com a consequente redução na circulação sanguínea local, limitando o movimento do membro e seguindo-se então a atrofia muscular. (3) Uma lesão no nervo motor interrompendo a comunicação cérebro - músculo o que faz com que o músculo não responda às mensagens do cérebro resultando então na atrofia muscular devido à falta de utilização. A atrofia muscular significa então que a área afectada fica desequilibrada e com um suporte deficiente, resultando daqui uma menor estabilidade nas articulações e no sistema músculo-esquelético adjacente com concomitante excesso de esforço nos ligamentos e músculos da zona atingida. Todos estes factores resultam num mau funcionamento contínuo da zona o que reduz a capacidade atlética do animal se o problema não for detectado e tratado a tempo. Se a atrofia muscular for reduzida, um programa de massagens poderá estimular o restabelecimento da circulação sanguínea o que irá melhorar a oxigenação local e melhorar a função tecidular. Se a atrofia é mais severa a contracção muscular tem uma melhor resposta com a utilização da chamada estimulação eléctrica. Este método consiste na aplicação de correntes eléctricas localizadas no músculo/s afectados através de eléctrodos o que vai estimular a contracção do mesmo modo que os nervos, o fazem, substituindo-os então.
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