quarta-feira, 30 de junho de 2010

Luciana Diniz organiza Clinica na Alemanha

Luciana Diniz organiza clínica diferenciada na Alemanha após o Concurso de Aachen, de 20 a 22/7;

Logo na sequência do concurso de Aachen na Alemanha, Luciana Diniz abre o LD Equestrian Village, em Fürstenau, para uma clínica de três dias com Joerg Muenzner

Entre 20 e 22 de julho, a amazona olímpica luso-brasileira Luciana Diniz vai organizar uma Clínica de Saltos com o cavaleiro Joerg Muenzner, importante atleta que representou a Áustria em mais de 40 oportunidades. O evento sucede o CHIO de Aachen (Alemanha), considerado a méca do hipismo mundial, que este ano acontece entre  9 a 18 de julho. 

Luciana Diniz com Winingmood: conjunto que conquistou o 4º posto na Final da Copa do Mundo 2010

Joerg Muenzner foi medalha de prata com a equipe austríaca nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, e atualmente, além de ministrar aulas para cavaleiros e amazonas de diversos níveis de equitação, é colaborador de Luciana e chefe da Equipe Portuguesa de Saltos.

Joerg Muenzner: cavaleiro austríaco, medalha de prata por equipes nas Olimpíadas de 1992

Após a clínica, os alunos interessados poderão seguir com Luciana para Chantilly, na França, e assistir o Global Champions Tour.

O custo da clínica é de € 3,5 mil por participante (inclusos aluguel do cavalo, almoço, hospedagem no hotel e locomoção durante a clínica).

Importante:

Exclusivamente aos participantes da clínica, serão disponibilizados ingressos para o CHIO de Aachen, bem como todo o auxílio com hotel e transportes.

 Para obter mais informações, ligue para Walkiria, nos telefones (11) 2976-3655/5403 ou envie um e-mail para wal@bureaucomunic.com.br

Fonte: Bureau Comunicação; fotos: divulgação

fonte FPH

Mais sobre cavalos cliquem aqui Cavalodehipica



terça-feira, 29 de junho de 2010

O Mineiro Musa vence GP Copa SP

Na tarde deste ultimo sábado, 19/6, o Grande
Prêmio Grupo Gerdau - Troféu Roberto Luis Joppert, a 1.50 metro, foi a
grande atração da 39ª Copa São Paulo, na Sociedade Hípica Paulista
(SP). Coube ao sempre competitivo que defende São Paulo,
Francisco José Mesquita Musa, o Musa, campeão do ranking senior 2009 da
Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), montando Premiere Xindoctro
Método, o título de vencedor




Francisco
Musa com seu BH Premiere Xindoctro Método, de apenas 8 anos, campeão do
GP Copa São Paulo 2010; foto: Bell Pulgas / Tupa Vídeo
 




A disputa foi acirrada


Ao todo, 44 conjuntos iniciaram na primeira passagem do GP,
idealizado pelo course-designer internacional Guilherme Jorge.  Com
oito conjuntos sem faltas .

Assim ficou o resultado final .

FRANCISCO JOSE MESQUITA MUSA 1°
FABIO SARTI 2°
LOURENCO VIEIRA DA SILVA 3°
MARCOS RIBEIRO DOS SANTOS 4°

Mais sobre Cavalos Cliquem aqui CAVALOBR




quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Importância da Intensidade do Contacto





                                                                                                               
por: Cor. Netto de Almeida

Por razões que seria
demorado explicar, vi-me envolvido um dia, em conversas que têm a ver
com a "importância da intensidade do contacto na condução do cavalo de
obstáculos
". E isso levou-me a considerar que seria interessante
escrever qualquer coisa relacionada com o assunto, até para arrumar as
ideias.

Para que o salto seja executado com
correcção, é necessário que o cavalo seja conduzido de tal forma que os
factores do salto, (elementos que condicionam a forma trajectória)
sejam os óptimos para o tipo de salto que há que transpor.

Considero
que os referidos factores são a velocidade, a impulsão, o equilíbrio
(do movimento de que o cavalo vem animado), e o ponto de batida, sendo
que os três primeiros devem vir regulados de longe, deixando para perto
do salto a regulação do ponto de batida por ser aquele que,
determinando o início da trajectória, define a sua colocação em relação
ao salto.

Assim podemos dizer que:

• quanto maior for a velocidade, mais abatida será a forma da trajectória.

• quanto maior for a impulsão, mais "redonda" será a trajectória.

• quanto mais pronunciado for o equilíbrio, também mais "redonda" será a trajectória.






Para
sermos capazes de regular facilmente estes factores, é preciso que o
cavalo tenha adquirido o estado do ensino a que chamamos "cavalo sobre
a mão”, e que se define como sendo o do cavalo que "procura e mantém o
contacto com a mão do cavaleiro". Na realidade, neste estado, se o
cavaleiro cede um pouco a mão o cavalo estende o pescoço para manter o
contacto e põe mais peso nas espáduas (o que pode favorecer a passagem
de uma vala, por exemplo), mas se o cavaleiro lhe "levanta" um pouco a
atitude do antemão, ele aceita o aumento do equilíbrio pedido sem
resistir o que pode favorecer a passagem de um vertical. Com um cavalo
assim o cavaleiro pode escolher a intensidade de contacto de que mais
gosta e que pode ser função, por exemplo do seu tacto equestre e da sua
colocação em sela.

Daquilo que escrevi até aqui,
não me apareceu qualquer razão para considerar a intensidade do
contacto como um dos factores do salto. O que necessariamente
aconteceria se ela tivesse directamente influência na forma da
trajectória. Devo dizer que nunca me passou pela cabeça considerá-la
como tal, nem nunca vi nenhum autor dar-lhe importância. Eu julgo que a
importância da intensidade do contacto vem especialmente da necessidade
de encontrar um bom equilíbrio, por isso vou analisar mais
profundamente este factor. O equilíbrio consegue-se por meio de acções
devidamente coordenadas e alternadas, de produção e de retenção da
propulsão. E é na alternâncias destes "lançar para diante" seguido de
"espera aí, que tanto não", que o cavalo se vai fechando e, portanto,
equilibrando. Mas nem os cavalos nem os cavaleiros são todos iguais,
por isso vou raciocinar perante alguns cenários.






Cavalo naturalmente equilibrado: com este cavalo eu posso pedir bastante equilíbrio sem que ele perca a impulsão, pelo que o contacto pode ser ligeiro.

Cavaleiro com muito tacto equestre e com boa colocação em sela:
este cavaleiro é capaz de fazer acções de perna e de mão muito
precisas, suaves e com bom acordo de ajudas, pelo que pode conseguir
uma condução com bom equilíbrio e, portanto, com um contacto ligeiro.

Cavalo retivo ou fraco de trás ou pouco equilibrado naturalmente:
se eu pedir a este cavalo um equilíbrio que lhe seja difícil, ele vai
começar a perder impulsão. Como eu não quero que isso aconteça a nenhum
preço, tenho que limitar a minha exigência no que respeita ao
equilíbrio. E não é de admirar que, com pouco equilíbrio o cavalo tenha
necessidade de um contacto forte. O que é fundamental, quando é
necessária tal intensidade de contacto, é que o cavalo ceda a uma
variação pequena desse mesmo contacto. Por exemplo: se o cavaleiro tem
necessidade de montar com um contacto de 2 ou 3 Kg, é preciso que o
cavalo seja capaz de obedecer a uma variação de 200 ou 300grs. Caso
contrário a equitação deixa de ser um prazer e a regulação dos factores
do salto um problema difícil de resolver.

Cavaleiro com pouco tacto equestre ou com uma deficiente colocação em sela:
este cavaleiro tem dificuldade em conseguir um bom acordo de ajudas
pela sua falta de tacto, e de conduzir com ajudas suaves e precisas
devido à sua deficiente colocação em sela, razões pelas quais vai ter
dificuldade em ensinar e conduzir um cavalo ligeiro.

Na
minha vida hípica montei cavalos que necessitavam de um contacto forte
e cavalos que podiam, e/ou deviam, ser conduzidos com ligeireza. E tive
que me adaptar a uns e a outros e ensinar uns e outros de modo a tirar
deles o melhor rendimento possível. Só procurando isto um cavaleiro é
capaz de montar e ensinar qualquer cavalo. No que não acredito é em
noções que tendem a ser demasiado estandardizadas, como, por exemplo,
na que afirma que os cavalos alemães só saltam com um contacto forte.
Para mim cada cavalo é um caso sejam os cavalos alemães, chineses ou
argentinos.

Penso que a importância que se quer
dar à intensidade do contacto que deve existir a caminho do salto é uma
falsa questão. O que se passa na realidade é que o cavaleiro de
obstáculos tem que ser primeiro que tudo, CAVALEIRO, e só depois, DE OBSTÁCULOS.





Quero
com isso dizer que ele tem que ser capaz de conduzir o seu cavalo, a
caminho do salto ou fora dele, nas condições de velocidade, impulsão e
equilíbrio que quiser. E para isso tem que ser capaz de ensinar e
sujeitar o seu cavalo, e utilizar, conforme as características do
cavalo que monta e as suas próprias, a intensidade de contacto que
melhor resulta para o fim em vista. O que tem necessariamente que
acontecer é o cavalo ser conduzido, dentro da velocidade escolhida,
andando bem para diante e equilibrado, o que é difícil se o andamento
não for cadenciado e o cavalo não marchar direito, entre outras
características necessárias.

Por isso me parece
que a intensidade do contacto não pode ser considerada como factor do
salto, mas, quando muito, como factor dos factores do salto. E, assim
sendo, não pode ter a importância que lhe querem dar.

Não
quero acabar sem me referir às condições de uma variação de contacto na
última passada antes do salto ou no momento da batida. Se, nesse
momento o cavaleiro diminuir bruscamente o contacto (puser em falso)
arrisca-se a fazer com que o cavalo derrube o obstáculo por ver o seu
equilíbrio comprometido pela perda de um contacto (forte ou fraco) que
o mantinha.

Por outro lado se o cavaleiro
aumentar o contacto no momento da batida faz com que o cavalo descreva
uma trajectória com mais uns centímetros de altura, mercê de um
equilíbrio que foi reforçado com a retenção resultante do aumento de
contacto. Mas é preciso guardar esta "arma" para casos excepcionais,
como seja a transposição de um salto excepcionalmente delicado, em
virtude de a retenção numa altura tão crítica poder causar perda de
impulsão e assim contribuir para tirar confiança ao cavalo.

Para
terminar eu diria que penso que se está a "fulanizar" demasiado esta
questão. Com isto quero dizer que tenho que admitir que a melhor
intensidade do contacto varia de cavaleiro para cavaleiro. Mas como
cada um, como é natural, procura transmitir aquilo que sente, procura
dar prioridade em transmitir a intensidade que utiliza. Coisa que não é
primordial.

O primordial será transmitir o grau
de velocidade, impulsão e equilíbrio que melhor devem resultar para
cada aluno em cada cavalo. O que é muito difícil de conseguir.

fonte equisport -pt


Mais sobre hipismo cliquem socavalos



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Copa CESB com moto de Premio









Uma moto 0 Km de premio no Centro de Equitação de São Bernardo

O
Centro de Equitação de São Bernardo do Campo realiza em 27/6, domingo,
a Copa CESB, autorizada pela Federação Paulista de Hipismo, com provas
começando às 08:00 horas desde manejo, 0.40, 0.60, 0.80, 0.90m,
1, 1.10 e  1,20m.


Na série 1.10m, o vencedor leva para casa uma moto 0 km e na série de 1 metro,
uma bicicleta, além de premiação em dinheiro, troféus, medalhas e
escarapelas.


Paralelamente, uma deliciosa feijoada no Restaurante do CESB.


Então não se esqueça: as inscrições terminam dia 25 de junho, sexta-feira, 25/6, às 16:00 horas.


Clique e consulte o programa.

Mais sobre cavalos cliquem aqui Socavalo

terça-feira, 22 de junho de 2010

Como comprar um Cavalo



Antes de comprar um cavalo


Primeiro precisamos

pensar que o cavalo é um ser vivo que necessitará de atenção, carinho, boa
comida, espaço, exercícios frequentes, etc. E tudo isto nos custará duas coisas
fundamentais: tempo e dinheiro. Mas também nos trará grande satisfação. Se
estamos decididos a assumir esta responsabilidade, devemos agora responder 
a algumas perguntas básicas que nos ajudarão neste planeamento:




• Qual o montante de dinheiro que temos
disponível para a compra do cavalo?


Vale sempre a pena lembrar que não podemos considerar todas as nossas economias
para a aquisição, pois teremos custos depois de comprar o animal como
transporte, exames, guia de transporte, etc.

• Qual a quantia que podemos gastar
mensalmente para a manutenção deste animal?


Aqui temos que ser honestos, deixando um pouco a paixão de lado, para
calcularmos todos os gastos que teremos, incluindo hospedagem, alimentação,
ferrador, veterinário e qualquer outra eventual despesa que possa surgir, fica
um pouco elevado.




• Qual o uso que pretendemos fazer deste
animal?


Passeio, hipismo, alguma outra modalidade equestre, etc.


Esta resposta influenciará bastante na escolha da raça que queremos. Basicamente
temos opções de hospedagem que vão desde 200€ até algumas opções em centros
equestres que chegam a custar mais de 500€, pois incluem treinadores, ferragens
e outros cuidados mais indicados para cavalos atletas ou de exposição. Nos
custos mais baratos normalmente a opção são os pastos ou cocheiras colectivas e
todos os outros custos são cobrados á parte. Só para  ter uma ideia, uma
ferragem simples ronda os 50€ / 75€.

Se estiver no inicio, é recomendado o acompanhamento de uma pessoa do meio e o
exame pré-compra feito por um veterinário evita surpresas e dá uma tranquilidade
de não estar a comprar “gato por lebre”.





AVALIE POR SI PRÓPRIO



Faça uma observação do aspecto geral:


- Sem tocar no animal, avalie
inicialmente a cabeça; o olhar deve ser alegre, que não denote sofrimento ou
cansaço e sim olhos brilhantes que demonstrem vivacidade.

Simetria:


- Não pode haver diferenças,
tais como um joelho ou canela maior do que o outro. Inchaços ou saliências no
lombo ou garupa; joelhos pelados indicam que o animal tropeça; cascos rugosos ou
rachados demonstram sofrimento de enfermidades anteriores; pêlos brancos no
lombo podem identificar lesões causadas por arreios duros.


Se  procurar um animal
para montaria, é preciso observar a colocação do freio; pode observar se ele
nega ou aceita o ferro na boca; se levanta em demasia a cabeça ou simplesmente
não quer. Se a operação como um todo ocorreu sem grandes dificuldades, isto
indica que o animal está habituado aquela situação.

Uma vez aparelhado, podemos testar os andamentos do cavalo, como ele se comporta
no momento de montar, andar ao passo, trote e galope, testando o grau de
mansidão, cómodo, obediência. Deixe a pessoa que irá conduzir o animal
experimentar o mesmo. É importante ver como o conjunto se portará, como será 
a química e mesmo se não se trata de muito cavalo para o cavaleiro e o mesmo não
o consegue controlar.

A avaliação dos aprumos também é fundamental, porque problemas desta natureza
poderão representar defeitos que vão incidir na propulsão e sustentação. Peça
para alguém montar o animal na sua direcção e observe-o de frente, os
posteriores e anteriores devem estar alinhados. Faça o mesmo para observar o
cavalo de trás, pedindo que alguém o leve na direcção contrária à sua.

Estas são apenas algumas dicas para o ajudar no momento de aquisição de um
cavalo, quando se trata de uma compra para qualquer tipo de competição,
morfológica ou funcional ou ainda para a criação, muitos outros aspectos
precisam ser analisados. Ache estranho e comece a desconfiar se:

• Sentir que a pessoa quer empurrar o cavalo para si e não dá uma resposta
convincente as questões que faz.

• Não deixarem vê-lo aparelhar o cavalo. O acto de colocar a sela pode revelar
muito do comportamento do cavalo, como por exemplo, se o mesmo dá coices,
estira, rejeita a sela ou o freio.

• O dono não quiser deixar o cavalo ser montado por um terceiro. Se o cavalo
tiver algum problema a pessoa que esta acostumado a lidar com o cavalo pode
encobrir os seus defeitos.

• O proprietário o desaconselhe  a fazer um exame mais detalhado, feito por
um veterinário, como por exemplo radiografar os membros do animal. Este tipo de
exame é muito comum em cavalos atletas.

• Não o deixarem ver o cavalo no dia seguinte ao teste. Caso o cavalo esteja com
algum problema que acarrete dor, no dia seguinte provavelmente ele mostrará
indícios como mancar ou retirar o membro quando tocado. Se você puder, faça uma
prática que é muito comum nos EUA, mas ainda não muito difundida em Portugal que
é o pagamento de metade na retirada do animal e o restante após algum tempo de
uso, como 15 dias. Esta é uma boa forma de ter certeza que o cavalo se encaixa
às suas necessidades, após um período de “test-ride”.

Um exame que acreditamos ser importante antes da compra é o de Anemia
Infecciosa, doença que acontece nos equinos é altamente infecciosa e que demanda
sacrifício dos animais, uma vez detectada. É um exame relativamente simples e
que pode ser realizado pela maioria dos veterinários.


Estas foram as principais dicas para a compra de um cavalo por iniciantes.
 




 

Se comprar o seu cavalo na Internet

 


Na altura em que estamos
decididos em comprar um cavalo, somos confrontados com muitas dúvidas e opções.
Não é uma escolha fácil. Temos que ter em conta a raça que se adequa mais às
nossas necessidades e expectativas, recorrer a sítios fiáveis e pensar antes
quanto dinheiro queremos gastar na compra.

Sem dúvida, a compra de um cavalo não é um acto impulsivo, mas sim uma escolha
muito racional e deve ser feita cuidadosamente. Nesta secção, vamos tentar ajuda
nos factores básicos e importantes a ter em conta na hora de escolher um cavalo.
Tentaremos dar os passos a seguir no processo da compra de um cavalo, sempre
tendo em conta que trata-se duma escolha pessoal. A primeira questão é onde
adquirir o cavalo. É importante que não haja qualquer tipo de enganos da parte
do vendedor. Lugares onde existem criadores podem dar mais segurança, visto que
normalmente têm uma boa reputação. Os clubes de hipismo também podem ser uma boa
opção.

Trata-se de centros de reuniões de amadores, que estabelecem uma relação com os
seus monitores, a quem confiam a venda dos seus cavalos. No caso de alguém
particular, é preferível que seja perito. Os concursos também podem ser lugares
apropriados, se o que pretende é um cavalo que salte. Os veterinários também são
uma boa fonte de informação, porque eles tão em constante contacto com pessoas
desse ramo, e até podem conhecer o animal e podem aconselhar acerca do seu
estado. Devemos concentrámo-nos primeiro em decidir que cavalos cumprem as
nossas expectativas. Uma vez seleccionado o animal que queremos comprar, a
análise feita por um veterinário é indispensável, que ira verificar em que
estado se encontra o cavalo.

Para além destes conselhos, devemos tentar que o vendedor aconselha-nos um
período de prova do animal, para que possamos ver o seu estado e possibilidades;
em caso que ele nos conceda este tempo, devemos ter o máximo de cuidado com o
cavalo já que qualquer tipo de acidente será da nossa responsabilidade. No caso
de ele não nos conceder esse tempo, então é recomendável não realizar a
totalidade do pagamento do cavalo na totalidade, e apenas pagar o resto só
quando comprovar-se que o cavalo satisfaz as expectativas. Esperamos que os
conselhos que se seguem sirvam de ajuda para a compra de cavalos:

Um cavalo castrado deve ter um preço superior, por causa dos gastos da operação;
A égua pode ter o seu preço mais alto se ela estiver apta para a criação de
exemplares valiosos
; Um cavalo entre os 5 e os 10 anos é mais caro; Um cavalo
sem documentação ou sem raça definida deve ser mais barato; Algumas das raças
mais caras são o cavalo Andaluz e o Árabe; Cavalos que tenham ganho competições
são mais caros.



DICAS:

1. Escolha a raça de cavalo que atende as suas necessidades;

2. Entre em contacto com o vendedor, peça para ele lhe mandar mais fotografias
do cavalo por e-mail;

3. Verifique o cavalo pessoalmente antes de , veja se o anúncio
condiz com a realidade do animal;

4. Quando for ver o cavalo, dê preferência pelo período diurno;
fechar o negócio
5. Se for necessário, peça a assistência de um veterinário;

6. Desconfie de valores muito abaixo do mercado;

7. Anote o endereço, e-mail, telefone e celular do vendedor. Não esqueça de
confirmá-los;

8. Verifique o valor do frete para levar o cavalo até a sua cidade;

9. Faça um contrato da negociação, que lhe proteja de eventuais prejuízos;

10. Verifique na associação da raça do cavalo (ex.: ABQM/Quarto de Milha), se o
animal pode ser transferido, se não existe penhora ou qualquer outro bloqueio;

11. Efectue o pagamento somente depois de estar tudo de acordo (valor, animal,
documentação e vacinas);

12. Não efectue o pagamento de sinais, adiantamentos ou qualquer outro valor,
antes de ver o cavalo e verificar a idoneidade do vendedor;

13. Agindo assim, você fará uma compra segura!

fonte todosobre cavalos

Mais sobre cavalos acesse cavalobr


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Edwina Alexander venceu o Global Champions Tour de Cannes












Edwina Alexander venceu o Global Champions Tour de Cannes





Edwina com Itot du Chateau




A australiana Edwina Alexander confiante no seu pequeno Itot du Chateau venceu o Grande Prémio de Cannes, a 1,60m.



O percurso do francês Serge Houtmann resultou em 17 conjuntos sem
faltas na primeira mão. Cinco conjuntos saltaram o desempate, mas foi
Edwina Alexander que terminou a quarta etapa do Global Champions Tour,
com zero pontos.



O traçado que terminava com uma galopada para o último oxer, foi um
bónus e um desafio para os cavaleiros, que tentaram a todo o custo, um
lugar no pódio. Markus Ehning foi o primeiro no desempate, penalizou
quatro pontos, seguiram-se Kevin Staut e Jessica Kuerten que não
conseguiram evitar o mesmo erro, ambos penalizaram quatro pontos no
último oxer.



"Libertina é excepcionalmente rápida, mas hoje não montei bem, portanto
a culpa é minha! O meu objectivo era ficar entre os três primeiros -
deixo Cannes satisfeita, fiquei em terceiro lugar.



O francês Kevin Staut que ficou classificado em segundo lugar, com Le
Prestige St. Lois disse depois da prova "Acho que fui rápido demais.
Sei que Prestige Saint Lois normalmente toca no último obstáculo, podia
ter-me preparado melhor para o oxer e evitado os quatro pontos no
desempate."



Em representação de Portugal, Luciana Diniz ficou classificada em 13º
lugar com Calvie. O conjunto penalizou 5 pontos na segunda mão.



Jan Tops, mentor do Global Champions Tour, estava delirante com a
vitória da sua companheira. "O Global Champions Tour, tem vindo a
crescer de ano para ano, com um público-alvo que aprecia o desporto",
disse Tops.



O desportivismo de Kevin e Jessica, ao galoparem para o último oxer sem
contemplarem as consequências, levou as bancadas ao rubro.


fonte : equisport -pt


Mais sobre cavalos cliquem aqui Hipismonet

quarta-feira, 16 de junho de 2010

FEI lança canal no YouTube




FEI lança canal no YouTube








A
Fei lançou o seu primeiro canal oficial de vídeo no YouTube
http://www.youtube.com/feichannel como parte do SportAccord’s The
Sports Hub.



Esta plataforma única de multi-desportos dá-nos um único local para uma grande diversidade de desportos e eventos.



The Sports Hub uma série de sub-canais independentes categorizados por
desporto e disciplina, tornando assim mais fácil para os entusiastas
dos desportos equestres, visualizarem os vídeos dos seus desportos
favoritos e eventos.



O novo canal da FEI oferece aos fãs equestres de todo o mundo, a
oportunidade de visualizarem vídeos oficiais equestres que são
constantemente actualizados.



O canal da FEi oferece aos utilizadores vídeos de desportos equestres
das disciplinas de saltos de obstáculos, Dressage, CCE, disciplinas não
olímpicas, FEI Year of Youth, Deporto Limpo FEI e Actualizações FEI/HQ.
O conteúdo do canal inclui a cobertura das competições mais importantes
da FEI, entrevistas, momentos dos bastidores, conteúdo educacional e
muito mais. Novidade para 2010, o canal da FEI irá seguir a equipa dos
Estados Unidos na Taça das Nações Meydan 2010.



Com o objectivo de se tornar na sede natural da cobertura equestre e a
primeira escolha de destino para todos os entusiastas no YouTube, o
canal da FEI está aberto para a integração de vídeos de terceiros.



Para mais informações sobre como fornecer vídeo clips, as partes interessadas deverão enviar para o email videos@fei.org.



As opções sociais integradas irão permitir que os espectadores dêem
pontuações, discutam os comentários e coloquem peças seleccionadas
somente com o clique de um botão nas redes sociais mais populares.



O canal da FEI usa ferramentas de gestão do YouTube, para promover e
proteger o seu contudo online, de modo a assegurar que forneça vídeos
de qualidade para os espectadores de todo o mundo.


fonte equisport pt


Mais sobre cavalos cliquem aqui Hipismonet

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Atrofia Muscular




                                                                                                              
Texto: Dr. Carlos Rosa Santos (MV)

Qualquer
músculo é composto de alguns milhares de fibras paralelas e congregadas
a pequenos grupos de tecido conjuntivo. Estes grupos estão
compartimentados e o seu conjunto forma cada músculo específico. Cada
fibra é estimulada por um nervo, que quando activado contrai essa mesma
fibra. É assim que os músculos funcionam.

Falamos
agora de atrofia muscular. Esta ocorre quando as células degeneram, o
tecido muscular enfraquece e vai desaparecendo, normalmente por falta
ou por deficiente utilização desse mesmo tecido.





Vejamos o que acontece, por exemplo, ao nível da espádua.

(1)
Uma lesão num tendão ou num osso no casco faz com que o cavalo alivie o
membro afectado e transfira a maior parte do peso corporal para o
membro oposto.

Os músculos da espádua do membro lesionado são menos utilizados e começam a perder volume e tonicidade.

(2)
Uma lesão (traumática) na espádua causa dor, que por sua vez causa
espasmo muscular com a consequente redução na circulação sanguínea
local, limitando o movimento do membro e seguindo-se então a atrofia
muscular.

(3) Uma lesão no nervo motor
interrompendo a comunicação cérebro - músculo o que faz com que o
músculo não responda às mensagens do cérebro resultando então na
atrofia muscular devido à falta de utilização.

A
atrofia muscular significa então que a área afectada fica
desequilibrada e com um suporte deficiente, resultando daqui uma menor
estabilidade nas articulações e no sistema músculo-esquelético
adjacente com concomitante excesso de esforço nos ligamentos e músculos
da zona atingida. Todos estes factores resultam num mau funcionamento
contínuo da zona o que reduz a capacidade atlética do animal se o
problema não for detectado e tratado a tempo.

Se
a atrofia muscular for reduzida, um programa de massagens poderá
estimular o restabelecimento da circulação sanguínea o que irá melhorar
a oxigenação local e melhorar a função tecidular. Se a atrofia é mais
severa a contracção muscular tem uma melhor resposta com a utilização
da chamada estimulação eléctrica.

Este método
consiste na aplicação de correntes eléctricas localizadas no músculo/s
afectados através de eléctrodos o que vai estimular a contracção do
mesmo modo que os nervos, o fazem, substituindo-os então.





Não
nos esqueçamos que de nada serve tratar uma atrofia muscular se a lesão
que a ocasionou não for correctamente diagnosticada e tratada.

Se
isto não acontecer os músculos recuperarão a sua funcionalidade por
pouco tempo, instalando-se um novo processo de atrofia logo de seguida.

Entre
nos, este tipo de lesão passa normalmente despercebida por falta de
atenção, motivação e até conhecimentos. A fisioterapia equina é uma
ciência pouco utilizada no nosso país e tentam-se resolver problemas
com um ferro, uma rédea ou uma espora mais forte, e se isto não resulta
há sempre os analgésicos e anti-inflamatórios. Lá chegaremos...um dia.


FONTE: equisport -pt


Mais sobre Cavalos cliquem Cavalobr