O consumo de oxigénio aumenta mais rapidamente no início do trabalho, quando houve um aquecimento prévio; este aumento pode melhorar o metabolismo aeróbico (com utilização de oxigénio). Nos humanos, o exercício intenso sem um período prévio de aquecimento mostrou levar a batimentos cardíacos anormais.
Os exercícios suas de extensão podem beneficiar a amplitude de movimentos e coordenação motora, aumentando a elasticidade dos tendões e ligamentos que circundam as articulações, especialmente nos cavalos que tenham sofrido lesões na zona articular. Opostamente os aquecimentos inadequados podem aumentar as lesões musculares. As aplicações de calor passivo (lâmpadas de aquecimento) podem ajudar, facilitando o movimento de uma articulação dorida ou reduzindo a inflamação em zonas superficiais do corpo. No entanto a aplicação de frio sob a forma de duche suave pode beneficiar a função circulatória. O frio provoca a contracção vascular periférica e possivelmente uma vasodilatação reflexa dentro dos músculos; estas funções aumentam a quantidade de sangue disponível para os tecidos activos. Os cavalos respondem bem ao trabalho consistente e repetitivo; o aquecimento pode providenciar uma base para a preparação mental para uma competição importante. Um dos aspectos mais importantes dos períodos de aquecimento é a possibilidade de se poder determinar se o cavalo está bem fisicamente antes de se lhe exigir um esforço. A análise dos andamentos, a sua atitude e a avaliação das pulsações, são indicadores valiosos para se poder avaliar se o cavalo está capaz para a prova que lhe é destinada. Apesar de não existir qualquer estudo que possa especificar os benefícios do aquecimento, existe evidência suficiente para sugerir que o aquecimento trás benefícios na prevenção de lesões e na "performance". Por outro lado não haverá qualquer desvantagem se os aquecimentos forem curtos, de forma a não promoverem a fadiga.
fonte: equisport - pt
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