sexta-feira, 30 de julho de 2010

OI SERRA E MAR DE HIPISMO - RJ





Baiana Andrea Guzzo Ferreira brilha em Itaipava e fatura 6ª edição do circuito





A amazona conquistou a vitória inédita montando Lucky Electra Xangó
A
baiana Andrea Guzzo Muniz Ferreira é a mais nova campeã do Oi Serra e
Mar de Hipismo.
Na grande final da sexta edição do torneio, a amazona
deu um verdadeiro show e levou o público presente no Haras Domar, em
Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro, ao delírio ao fazer uma
brilhante apresentação no dorso de sua égua Lucky Electra Xangô. Ela
fez o melhor tempo do desempate do Grande Prêmio Oi, com obstáculos a
1,40m, marcando 39s71, em pista limpa. Com a vitória, ela ganhou uma
Mitsubishi TR4 0 km, escreveu seu nome no Troféu Perpétuo Marcello
Alencar e ainda garantiu classificação para o Athina Onassis Horse
Show, em agosto.



O segundo posto ficou com Mario Appel/Jofre de Rolande Bom Sabor,
com o tempo de 40s23, sem faltas. O conjunto José Marcos de Souza
Baptista/Audácia Santa Cecília ficou com a terceira colocação marcando
49s67, também sem faltas. "Estou muito, muito feliz! Este desempate foi
muito emocionante porque cada conjunto que entrava na pista baixava um
pouco o tempo do competidor anterior. Quando entrei sabia que seria
difícil, mas felizmente deu super certo", festejou a amazona, rasgando
elogios para sua montaria.



"Esta égua é uma guerreira. Salto com ela desde que ela nasceu e
ela só me dá alegrias. Embora seja bastante elétrica, como o nome mesmo
diz, na hora de saltar o obstáculo ela se concentra e faz isso aí que
vocês viram", completou a amazona de 34 anos.


Os 25 conjuntos que entraram na pista do Manegé Domar para a
primeira passagem tinham 79 segundos de tempo concedido para saltar os
12 obstáculos do percurso idealizado pela course designer Lucia de
Alegria Faria Simões. Estariam habilitados para a segunda passagem
todos os zeros ou 25% do total (oito conjuntos). Devido ao elevado grau
de dificuldade da prova apenas cinco competidores não cometeram
infrações e outros três conjuntos com uma falta garantiram vaga para a
disputa do troféu.


Andrea foi a sexta competidora a entrar na pista para o segundo
percurso, que desta vez tinha sete obstáculos. Até este momento, o
paulista Mario Appel vencia com o tempo de 40s23. Ela fez uma pista
perfeita e ainda baixou em quase um segundo a marca do concorrente, não
sendo mais alcançada pelos outros dois que viriam a seguir. "Só vi que
poderia vencer no último obstáculo. Estava zerada e com um bom tempo,
arrisquei tudo e conquistamos a vitória. A pista estava difícil e muito
bem armada pela Lúcia, o que torna o título ainda mais especial",
encerrou.



E o dia foi mesmo das mulheres. As outras duas provas do dia,
categorias amador e amador A, foram vencidas por amazonas. No Grande
Prêmio Oi, na categoria amador, com obstáculos a 1,20m, a amazona
paulista Ana Eliza Ramos foi a grande campeã montando Jumbo Império
Egípcio, com o tempo de 34s99 em pista limpa, escrevendo seu nome no
Troféu Rodolpho Figueira de Mello. O cavaleiro Ricardo Vianna foi o
vice-campeão no dorso de Lua Exponencial com o tempo de 35s71, sem
faltas. A medalha de bronze ficou com o conjunto de Aida Nunes/Debby,
com o tempo de 36s29, também sem faltas.



Na categoria amador A, 1,10m, o Grande Prêmio Mitsubishi, a amazona
da Federação do Rio de Janeiro subiu ao lugar mais alto do pódio
montando Millenium, com o tempo de 33s26, em pista perfeita. O segundo
posto ficou com Marcelo Kuschewsky no dorso de Special Bem, com o tempo
de 36s90 e zero pontos na pista. A terceira colocação ficou para João
Maurício Barreto e Dilo, 37s18, sem faltas.



GRANDE PRÊMIO OI – 1,40M

1º Andrea Guzzo / Lucky Electra Xangó – 39s71 – sem faltas

2º Mario Appel / Jofre de Rolande Bom Sabor – 40s23 – sem faltas

3º José Marcos Baptista / Audácia Santa Cecília – 49s67 – sem faltas

4º Luiz Francisco de Azevedo / Uno e Basta – 38s49 – 4 pontos

5º Marcos Ribeiro dos Santos / Galant de La Land – 39s84 – 4 pontos

6º Thiago Mesquita / Ocana – 41s04 – 4 pontos



VENCEDORES DO OI SERRA E MAR DE HIPISMO – CATEGORIA SÊNIOR

2005 - FÁBIO LEIVAS

2006 - MARIELA AMODEO

2007 - FÁBIO LEIVAS

2008 - JOSÉ ROBERTO REYONOSO FILHO

2009 – RODRIGO MARINHO

2010 - ANDREA GUZZO MUNIZ FERREIRA





Informações: BR Sports

Foto: Alexandre Vidal     Camara hipismo

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Morre Oki Doki

Triste notícia chocou o mundo do hipismo. Comprado no início deste ano pelo cavaleiro argentino Jose Larocca ( por cerca de EU 5.000.000,00), Oki Doki o famoso KWPN lesionou o tendão durante a etapa do Global Champions Tour em Cannes. Operado com sucesso,  parecia estar se recuperando bem até ontem. Os veterinários decidiram então levá-lo para a clínica, em Berna na Suica, mas o cavalo de 14 anos  infelizmente não resistiu e morreu de uma infecção desenvolvida no abdômen.

Uma grande perda para o hipismo no mundo



terça-feira, 27 de julho de 2010

História de sucesso de Molly!

Conheça a história de sucesso desta pequena ponei shetland, abandonada após o furacão Katrina






Molly - ajudando a quem precisa


Conheça a história de sucesso de Molly!

Molly
é uma égua (ponei) da raça shetland, que foi abandonada pelos seus
donos quando o furacão Katrina atingiu o sul da Louisiana. Ela passou
semanas perambulando solta antes de finalmente ter sido resgatada e
levada a uma fazenda onde animais abandonados estavam aglomerados.
Enquanto
esteve lá, ela foi atacada por um cão pitbull terrier e quase morreu.
Sua pata direita dianteira mordida se infecionou, e seu veterinário
buscou ajuda na LSU, mas a LSU estava sobrecarregada, e esta égua
estava abandonada.

Você sabe como estas coisas são.

Mas
após o cirurgião Rustin Moore encontrar Molly, ele mudou de idéia. Ele
observou como a égua era cuidadosa ao se deitar em lados diferentes
para não desenvolver feridas, e como ela deixava que as pessoas
cuidassem dela
. Ela protegia sua pata machucada, mudando constantemente
seu peso para não sobrecarregar a pata boa. Ela era um animal
inteligente com uma grande ética de sobrevivência.

Moore
concordou em amputar sua pata abaixo do joelho, e construiram um membro
artificial temporário. Molly saiu caminhando da clínica e sua história
realmente começa aqui.

"Este era o cavalo certo com um dono
certo" - Moore insiste. Molly foi uma paciente especial. Ela era muito
resistente, mas ao mesmo tempo doce, e tentava colaborar mesmo sentindo
dor
. Ela compreendia que estava em dificuldades. Além do mais,
conseguiu uma nova dona que realmente se dedicou a providenciar os
cuidados diários necessários por toda a vida do animal.

A história de Molly tornou-se uma parábola de vida na Louisiana pós-Katrina...

Esta pequena égua ganhou peso e sua crina ganhou mãos que a penteasse.


Um desenhista de prótese humana construiu sua perna. O protético deu
à Molly uma nova vida, diz Dra. Allison Barca, veterinária de Molly.

E
ela pede ajuda. Ela estende sua pata amputada, e vem até você pedindo
que coloque a prótese no lugar. Algumas vezes ela quer que a prótese
seja retirada.

O mais importante de tudo - Molly tem um novo
trabalho. Kay, a proprietária da fazenda de resgate,começou a levar
Molly a abrigos, hospitais, asilos e centros de reabilitação em
qualquer lugar onde ela via que as pessoas precisavam de esperança.
Aonde Molly ia, ela mostrava às pessoas sua pata. Ela inspirava as
pessoas e se divertia fazendo isso. " É óbvio que Molly tem um grande
papel a desempenhar na vida" - Moore disse. "Ela sobreviveu ao furacão,
já sobreviveu a um grave ferimento e agora está passando esperança para
outras pessoas".

Dra. Barca concluiu: "Ela ainda não voltou ao
normal, mas está melhorando cada vez mais... Para mim, ela é símbolo de
força e coragem."


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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Três meses de Gancho para Michael Morrissey

Três meses de suspensão para Michael Morrissey



O cavaleiro norte-americano Michael Morrissey foi suspenso por três meses e recebeu um cartão amarelo e a desclassificação retroactiva pelo uso excessivo do chicote na prova 101 no CSI 2 * Wellington realizada em 27 de Fevereiro de 2010.

Morrissey também foi sujeito a uma multa de CHF 2000. A suspensão em provas da FEI será de 5 de Maio a 4 de Agosto, em simultâneo com uma suspensão de três meses imposta pela Federação Equestre dos Estados Unidos (USEF).

"Peço desculpas por este incidente", disse Morrissey. "Eu exagerei quando o cavalo parou e isso é imperdoável. O bem-estar do cavalo deve ter precedência sobre os interesses competitivos e eu sei que foi uma violação desse princípio básico. "


Acompanhe o video que resultou na suspençao










[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=1cnX7klIicI&feature=youtube_gdata]



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sexta-feira, 23 de julho de 2010

O que o cavalos vao dizer ????





O que diria o Cavalo...







me deparei com situações inusitadas no que diz respeito aos mais
diversos tipos de “tratamentos” instituídos empiricamente por
proprietários de cavalos que, apesar dos avanços na medicina
veterinária preventiva e curativa, insistem em admitir tratamentos
baseados em crenças, ditos por «experts» de equinicultura.

Como exemplos absurdos, posso citar algumas das situações mais flagrantes que presenciei.

Ao atender um cavalo que inicialmente aparentava estar com arestins uma
destas pessoas que vão dando sugestões de tratamentos comentou: “eu vi
um caso semelhante a este, e curei o problema com banha de sapo”.
Quando eu perguntei: Como assim? ele respondeu: “Doutor, nós lavamos a
ferida com sabão azul e em seguida amarramos um sapo morto com a
barriga aberta em cima da ferida; cura mesmo”... Resultado, não sobrou
nenhum sapo no haras dele...

Outro relato de um tratamento milagroso e muito comum entre criadores
menos informados refere-se à cólica. Segundo o amigo de um criador, ele
deveria dar uma garrafa de coca-cola com aspirina por via nasal ao
animal; assim, o cavalo colocaria os “gases” para fora e seria “tiro e
queda”?!!?

É impressionante a desinformação de alguns proprietários que ainda
submetem os seus animais a tratamentos absurdos, quando dispomos de
recursos como as pastas anti parasitárias, por exemplo o Eqvalan Gold,
que trata de vermes redondos, chatos e larvas de moscas (gasterófilos).
Outra opção, nos casos de cólica, por exemplo, seria a indicação e uso
pelo o médico-veterinário, de Ketofen 10%, que tem uma óptima actuação
não só nas cólicas como também em problemas osteoarticulares.

Apesar de condenar tais práticas, entendo que estes proprietários pecam
pela desinformação e crenças, mas fazem isso por amor aos cavalos. Num
momento de pânico, procuram alternativas absurdas, quando realmente
devem procurar prioritariamente um médico veterinário para resolver os
mais diversos problemas que acometem os equinos.


Perante esses relatos de tratamentos mirabolantes, só nos resta perguntar: Se falasse, O QUÊ O CAVALO DIRIA? 

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ana Paula Arósio chega ao altar a cavalo...









Ana Paula Arósio chega ao altar a cavalo...







A
atriz brasileira Ana Paula Arósio casou em segredo, a 16 de Julho,
precisamente no dia em que celebrava o seu 35.º aniversário.



A cerimónia teve lugar numa quinta em Ribeirão Preto, no interior de
São Paulo. Henrique Pinheiro, um arquitecto de 32 anos, foi o eleito da
protagonista da série policial Na Forma da Lei.



Os noivos chegaram ao altar, montados a cavalo, em alusão à paixão
comum que é o hipismo. Ana Paula e Henrique namoravam há cerca de um
ano.



Pouco se sabe deste relacionamento de Arósio, apenas que ambos têm uma paixão: os cavalos.

fonte equisport- pt

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Desidratação dos Cavalos





 






Dr. Henrique Moreira da Cruz

Diz-se
que um animal está desidratado quando o nível de água no organismo é
inferior ao mínimo necessário para o normal funcionamento de todas as
funções metabólicas.

Neste artigo vamos explicar o mecanismo
que conduz à desidratação no cavalo, as respectivas consequências, e
principalmente como prevenir e/ou tratar a desidratação.




Desidratação em Cavalos

O
cavalo, tal como todos os mamíferos, tem necessidade de manter a
temperatura corporal constante dentro de limites rígidos (entre 37 e
39ºC). Isto é obtido através de mecanismos termoreguladores. Durante o
exercício físico, os processos químicos envolvidos em fornecer energia
para a actividade muscular produzem uma quantidade de calor
significante, como produto secundário. Como resultado, a carga térmica
a que o organismo estaria sujeito, se não tivesse capacidade para se
libertar deste excesso de calor, seria tremenda, conduzindo facilmente
a um estado de choque por sobreaquecimento (choque de calor ou choque
hipertérmico).

São três os principais mecanismos
que o cavalo usa para se libertar do excesso de calor produzido durante
o exercício físico (mecanismos termoreguladores):

1. a respiração rápida
2. a redistribuição da circulação sanguínea para a pele
3. a transpiração

Em
certos animais, como por exemplo os cães, a respiração rápida é o
principal mecanismo de libertação de calor; no entanto nos cavalos a
respiração contribui para a libertação de apenas cerca de 20% do calor
total, sendo a transpiração e a redistribuição sanguínea os principais
mecanismos de dissipação de calor.

Durante
exercício físico intenso um cavalo pode perder 10 a 15 litros de
fluidos por hora. Para compensar estas percas, o cavalo tem necessidade
de aumentar o consumo de água e/ou reduzir o volume de urina. Contudo,
por razoes não esclarecidas, há vezes em que o cavalo não se rehidrata
durante ou após um período de exercício, apesar de uma extensa perca de
fluido. A sede é o mecanismo através do qual o corpo reconhece que tem
necessidade de ingerir água. Os estímulos fisiológicos da sede são o
aumento da concentração de sódio no plasma; e/ou um estado de
hipovolémia, isto é, diminuição no volume de fluidos no sistema
circulatório.

O sódio é o principal electrólito
no mecanismo da desidratação. O sódio existe no organismo dissolvido em
água. Quando o organismo perde agua, a concentração de sódio aumenta,
despertando um sinal que é transmitido ao cérebro com a indicação de
que precisa de mais agua. Este é o mecanismo estimulador da sede.

O
suor do cavalo pode ter uma composição em sódio igual ou superior à do
plasma sanguíneo, dependendo do tipo e duração da actividade física
executada. Isto acontece porque quando um cavalo transpira, as grandes
percas de fluido são acompanhadas de uma certa perca de sódio. Posto
isto, podem ocorrer duas situações:




Desidratação em Cavalos

Se
o suor transpirado tiver uma concentração de sódio semelhante à do
plasma, a concentração de sódio no plasma mantém-se constante. Nestes
casos a sede é estimulada devido a diminuição de fluido no organismo. O
organismo reconhece que precisa de mais água.

Contudo,
se o suor transpirado tiver uma concentração de sódio superior à do
plasma, o que implica a perca de elevadas quantidades de sódio a partir
do plasma, a concentração de sódio no plasma diminui. Quando isto
acontece, o organismo pode não reconhecer o déficit de fluidos, pois
proporcionalmente, em relação à água, o sódio esta diluído. Nestas
circunstâncias, o mecanismo da sede não é estimulado até que se
verifique uma diminuição severa no volume de fluidos no sistema
circulatório, com consequências graves nas restantes funções
metabólicas do organismo, nomeadamente no sistema circulatório e
urinário.

Outros factores que podem afectar o
equilíbrio de fluidos no organismo de cavalos durante o exercício
físico são o modo como o cavalo bebe água e o maneio do cavalo durante
o treino e/ou competição. O transporte, por exemplo, pode causar uma
redução no consumo voluntário de água.

Além
disso, há treinadores que por vezes restringem o consumo de água antes
de uma prova, com a intuição de evitar que o cavalo carregue peso
extra. Contudo, está cientificamente provado, tanto em cavalos como em
atletas humanos, que a restrição de água antes de um período de
exercício prolongado pode ser prejudicial por causar um estado de
desidratação severo, que por sua vez reduz o volume plasmático
suficientemente para afectar a dissipação de calor. Um animal
desidratado não pode transpirar adequadamente. Uma das funções da
transpiração é libertar o excesso de calor produzido durante o
exercício físico. Se o cavalo não consegue transpirar adequadamente ao
ritmo que o organismo produz energia calorífica, o animal corre
elevados riscos de sofrer de choque hipertérmico, com consequências
devastadoras, incluindo danos no sistema nervoso.

Em
relação ao modo de administração de água, estudos científicos
demonstraram recentemente que os cavalos bebem consideravelmente mais
água quando esta lhes é fornecida em baldes de água fresca a uma
temperatura de 10 a 12ºC, mudada duas vezes ao dia, do que quando têm
acesso livre e directo a bebedouros automáticos. Está também provado
que, para compensar as percas na transpiração, uma solução salina
isotónica contribui para a manutenção do volume plasmático e
restituição da perca de peso de um modo mais distinto e duradouro do
que simplesmente água. A escolha de uma solução de electrólitos para
rehidratação é especialmente importante em cavalos submetidos a
exercício físico várias vezes ao dia e/ou durante exercício de
endurance (ie: raides), particularmente em condições de temperatura e
humidade elevadas.




Desidratação em Cavalos


A
alimentação do cavalo de competição deve conter um teor elevado de
electrólitos (particularmente sódio e potássio) para compensar as
percas causadas pela transpiração. Uma dieta de manutenção deve ser
suplementada com um "bloco de sal" e/ou administração de electrólitos
na água ou ração conforme o paladar do cavalo.

Note-se
no entanto que existe uma grande variação individual no consumo
voluntário de água entre cavalos. Posto isto, não se deve concluir que
só porque um cavalo bebe menos que os seus companheiros está
desidratado ou vai ser afectado por desidratação durante ou após
exercício. O grau de desidratação e teor de electrólitos podem ser
avaliados através de análises ao sangue. O ideal é colher análises
regularmente para cada cavalo para determinar os valores normais para
cada indivíduo. Deste modo uma ligeira alteração poderá ser detectada
com maior sensibilidade. Por outro lado, tradicionalmente, o grau de
desidratação é estimado clinicamente ao puxar uma prega de pele na
tábua do pescoço
ou, talvez um pouco mais exacto, na pálpebra superior.
Se a marca deixada na pele não desaparecer ao fim de poucos segundos
significa que a pele perdeu elasticidade por desidratação. Note-se
contudo que este é um método bastante grosseiro e inexacto e como tal
requer bastante experiência; deve ser avaliado, não isoladamente, mas
em conjunto com uma avaliação clinica completa. Outros parâmetros
clínicos importantes são a frequência cardíaca e frequência
respiratória, bem como a temperatura rectal, que permite avaliar o
risco de choque hipertérmico.

Durante a
preparação para os jogos olímpicos de Atenas em 2004, onde se previam
condições climatéricas adversas de elevada temperatura e humidade,
rigorosos estudos demonstraram que o método mais eficaz para prevenir o
choque hipertérmico, ou choque de calor, é arrefecer o cavalo
liberalmente após cada prova. Isto foi realizado eficientemente através
de banhos múltiplos com água bastante fria (entre 1 a 4ºC) e aplicação
de ventoinhas para permitir a evaporação do suor, e desse modo evitar a
saturação do suor à superfície da pele, o que iria reduzir a capacidade
de transpiração. O cavalo deve também ter acesso livre a água fresca.
Estes métodos têm sido desde então aplicados com bastante sucesso em
competições realizadas em zonas de climas quentes e húmidos, e estão
certamente indicados para provas hípicas realizadas na Primavera e
Verão no Brasil, sempre que as condições climatéricas conduzam a
transpiração excessiva e risco de choque de calor


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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cavalos entendem seres humanos melhor do que qualquer outro animal








Cavalos comunicam com seres humanos





Foto: Gabriele Boiselle




Investigações
recentes demonstram que os cavalos entendem naturalmente melhor a
comunicação humana do que outros animais domésticos, reagindo a
movimentos súbteis dos olhos ou do corpo.



Durante o estudo, investigadores do Departamento de Psicologia da
Universidade de Sussex, experimentaram cinco maneiras diferentes de os
cavalos se aproximarem de um balde vazio: colocando em frente ao balde
uma placa de madeira listrada como se fosse uma zebra, apontando para o
balde, dando pancadas no mesmo, olhando fixamente para o balde e
colocando uma pessoa na direcção do balde. Sempre que os cavalos se
aproximassem do balde, era colocada uma cenoura no seu interior. No
final, os 34 cavalos utilizados na experiência responderam
positivamente à placa de madeira e quando alguém apontava para o balde,
mas falharam nas restantes situações.



Nas conclusões do estudo, publicadas na mais recente edição da revista
“Animal Behaviour”, os investigadores escreveram que “o padrão global
de resposta dos cavalos indica que estes utilizaram as pistas que os
estimularam mais na hora de escolherem, não compreendendo a informação
transmitida pelas pistas”.Leanne Proops, uma das investigadoras
envolvida no estudo, explicou ao “Discovery News” que, com algum
treino, os cavalos têm capacidade para resolver todos os desafios.



Tudo indica que a forma como o Homem foi domesticando o cavalo terá
afectado, em parte, a forma como respondem aos seres humanos.



“Os cavalos são seres altamente sociais, que recorrem muito aos movimentos faciais e do corpo para comunicar entre si”

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Marcelo Alexandre da Silva conquista índice para o adestramento no Mundial





A
emoção tomou conta do brasileiro Marcelo Alexandre da Silva nesta
sexta-feira, 2 de julho, em Pompadour, na França. Cavaleiro de
adestramento e em seu 4º Grand Prix montando Signo dos Pinhais, ele
conquistou o 2º e definitivo índice que o coloca como candidato a
ocupar uma vaga na inédita equipe de adestramento que representará o
Brasil nos Jogos Equestres Mundiais de Kentucky, Estados Unidos, em
setembro.



No Grand Prix do CDI3* “Pompadour Dressage Horses Collection” a
juíza canadense Cara Whitham avaliou em 64,681% o desempenho do
brasileiro. O índice mínimo é de 64% em nota atribuída por juiz de
nível olímpico. Se confirmado no time, Marcelo Alexandre será o único a
montar um cavalo nascido no Brasil. O Puro Sangue Lusitano Signo dos
Pinhais é de criação da Coudelaria Alegria dos Pinhais, de Itapetininga
(SP), propriedade de Luiz Ermírio de Moraes.



Thaisa Tavares de Almeida montando o também Lusitano Riopele também
buscava o 2º índice no Grand Prix do CDI3* de Pompadour, mas não
conseguiu e segue em competições pela Europa. A competição contou com
participação de 35 competidores de 14 países.





A inédita equipe de adestramento no Mundial



Realizados a cada quatro anos e em sua 6ª edição, os Jogos
Equestres Mundiais serão realizados pela primeira vez fora da Europa. A
competição, que estreou em Estocolmo, Suécia, em 1990, vai reunir este
ano cerca de mil atletas de mais de 60 países competindo em oito
diferentes modalidades.



O evento acontece entre 25 de setembro e 10 de outubro em
Lexington, Kentucky, nos Estados Unidos, com público de 800 mil pessoas
e transmissão para outras 500 milhões em todo o mundo, inclusive para o
Brasil pelo Canal Rural.



O Brasil marca presença nos Jogos Equestres Mundiais desde 1990,
mas pela primeira vez o País será representado com equipes em sete das
oito modalidades. O adestramento, que só teve uma única amazona nos
Jogos de Jerez de La Frontera, Espanha, em 2002, chega aos Estados
Unidos como equipe.



No adestramento, já conquistaram dois ou mais índices os atletas
olímpicos Luiza Tavares de Almeida e Rogério Silva Clementino que
montam, respectivamente, Samba e Portugal, animais da raça Lusitana, a
amazona mineira radicada na Europa Renata Costa Rabello montando o Sela
Holandês Ludewig G e Marcelo Alexandre da Silva com o também Lusitano
Signo dos Pinhais.





Informações: Imprensa CBH - Rute Araújo

Foto: Ney Messi / Arquivo FPH

fonte Camara hipismo

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terça-feira, 13 de julho de 2010

A FEI aconselha o uso de capacetes no Adestramento










A FEI aconselha o uso de capacetes na Dressage





No
seguimento do grave acidente ocorrido com a cavaleira de topo, a
norte-americana Courtney King-Dye, na qual a amazona sofreu uma
fractura craniana quando treinava um cavalo novo na sua quinta em
Wellington, o Dressage Committee da Federação Equestre Internacional,
recomenda fortemente, o uso de capacetes protectores durante os treinos
e nas pistas de aquecimento, dos concursos internacionais de dressage.



Os cavaleiros de ensino podem, se assim o desejar, participar em provas com capacetes protectores.

fonte equisport -pt

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os campeões do Salto no Campeonato Paulista de Equitação Fundamental








No
último final de semana, de 2 a 4 de julho, a Sociedade Hípica de
Campinas, no interior paulista, recebeu a geração futuro do hipismo
estadual no Campeonato Paulista de Equitação Fundamental - Salto para
iniciantes. Com número recorde de inscrições, foram 318 os conjuntos
(cavalo / cavaleiro) das principais Escolas de Equitação do Estado.




Como de costume, a disputa aconteceu em quatro alturas: Iniciantes,
0.40 metro, Preliminar, 0.60 metro, Intermediária, 0.80 metro, e
Principal, a 0.90 metro. No sábado saiu a definição da grande final por
equipes,













Daniel
Goobi, titular da Hípica Villa Real em São José do Rio Preto, com os
jovens campeões por equipe na categoria Intermediária





Para o presidente da Federação Paulista de Hipismo (FPH) Eduardo
Caldeira, o balanço  foi positivo. "As provas estavam muito legais e
concorridas. A quantidade de conjuntos mostra a força da base do
hipismo paulista nesse que é um dos mais tradicionais palcos do nosso
esporte, a Sociedade Hípica de Campinas." 




 

Placar Final Equipes - Iniciantes - 0,40m


Equipe Campeã - Regional ABC B: 112,50 pontos


Carolina Goes Boscolo / Fofinha - E-CHCAPI

Giovanna Miquelete / Oris - E-G.H.G.

Ariane Naia Pomaro / Aramis - E-MND

Bryam Colpaert Perrenoud / Máscara Negra - E-CH 













Os campeões paulistas reoresentantes da Regional ABC com Eduardo Caldeira, presidente da FPH




Vice-campeã - Regional Metropolitana A: 110 pontos


Lucas De Lucca / Sonho - E-HJC

Bruna Mussnich / Príncipe - E-CHAS

Andressa Teixeira / Níquel - E-HJC













Jovens talentos da Regional Metropolitana comemoraram o vice-campeonato




3º colocada -  Regional Norte Paulista A: 110 pontos


João Pedro Maia / TC Bento - E-HVREAL

Sara Fortes Rocha Cavalcanti Gomes / Zap - E-HVREAL

Matheus Henrique Dos Santos / Celebrety - E-HVREAL 













Daniel Goobi e os jovens talentos de São José do Rio Preto honraram as cores da Escola Hípica Villa Real















Comemoração no pódio das equipes na categoria Iniciantes




Placar Individual Paulista Iniciantes - 0,40m - 52 conjuntos


Campeão - Lucas de Lucca / Sonho - E-HJC

Vice - Leopoldo Daos Barreto C Souza / Barack - E-CHSV

3º Larua Dal Rio Silveira / Duqueza - E-SHC

4º Maria Fernanda Guttilla Mariano / Bonni - E-HJC

5º João Pedro Maia / Zap - E-HVREAL

6º Carolina Chade / Califa - CCSP

7º Sara Fortes Rocha Cavalcanti Gomes / Zap - E-HVREAL

8º Marina D´Amico Kishinami / Mustang - E-HJC

9º João Pedro Maia / TC Bento - E-HVREAL

10ºMaria Eduarda Giorgia C De Souza / Barack - E-CHSV


Placar Final Equipes - Intermediária - 0,60m


Campeã - Regional Metropolitana A: 162 pontos


Fernanda Galzerano Castro De Souza / Sonho - E-HJC

Sofia Protti Hardt Rocha / Níquel - E-HJC

Marianne Benedicto De Souza / Judi Louveira - E-SHP

Thales Gabriel De Lima Marino / Dust - E-HJC













Representantes da Regional Metropolitana A no alto do pódio da categoria Intermediária




Vice-campeã - Regional ABC A: 147,50 pontos


Celso Sozzo Rocchi / Spirit - E-CHCAPI

Vinícius Campos Soares Da Silva / Klackson - E-MND

Danielle Campos Monteiro / Aramis - E-MND

Marcela Lemos Miceli / Lili Flor - E-CHSV













 Os vice-campeões da Regional ABC - A




3ª colocada - Regional Norte Paulista A: 134,50 pontos


Gabriela Concenzo Chaves / Zap - E-HVREAL

Ieda Machado / D Dior - E-HVREAL

Luana Gomes / Hurur - E-HVREAL 













A Regional Norte Paulista fez a festa 















Os campeões por equipes da série Preliminar em clique para posterioridade




Placar Individual Intermediária - 0,60m - 104 conjuntos


Campeã Gabriella Gonzalez Braghini / Níquel - E-HJC

Vice Thales Gabriel De Lima Marino / Níquel - E-HJC

3º Leliane Cristini Silva e Souza / Príncipe - E-CHAS

4º Thales Gabriel De Lima Marino / Xiuta Itapuã - E-HJC

5º Sofia Protti Hardt Rocha / Bonni - E-HJC

6º Amanda Bonavita Bento / Fafa - E-SHC

7º Celso Sozzo Rocchi / Spirit - E-CHCAPI

8º Victoria Lima Teodoro / Green Ville Totvs - E-HVZ

9º Katharine Almeida Saula / Príncipe - E-CHAS

10ºCamilla Tomass Rezende / Turbo - E-ERB


Placar Final por Equipes - Intermediária - 0,80m


Campeã - Regional Norte Paulista A: 167 pontos


Mariana Lara De Freitas / Hullever - E-HVREAL

Matheus Teixeira / D Dior - E-HVREAL

Rayane Novaes De Vasconcelos / Scoth - E-HVREAL

Bruna Brandão De Araújo / Hurur - E-HVREAL













Os campeões da Escola Villa Hípica Real comemoram com a família Gobbi




Vice-campeã - Regional Centro Sul B: 147,50 pontos


Julia Adorno Barbisan / Milk Shak - E-HVZ

Giovanna Santana D´Angelo Mazara / Flame Totvz - E-HVZ

Lincon Gavioli Fernandes / Aplauzzi Totvz - E-HVZ

Giovana Sartori Tchian / Bell - CHP 













Jovens talentos da Regional Centro Sul B sagraram-se vice-campeões




3ª colocada - Regional Centro Sul A: 141 pontos


Nicole Pantoja Margeotto / Cancher - E-HVZ

Giulia Maciel Martins / Gitano - E-CHTSJ

Gabriel Arilha Silva / Alecrim - E-CHTSJ

Pietro Marinaro / Kinai - E-H2O 













A Regional Centro Sul A emplacou na terceira colocação



 












Só alegria no pódio das equipes da categoria Intermediária




Placar Individual Paulista - Intermediária 0,80m - 97 conjuntos


Campeã Luiza Padula de Souza Amaral / Ludimilla - E-SHC

Vice Franciele Cristina C. Oliarte / Dago - E-CHTSJ

3º Rayane Novaes De Vasconcelos / Scoth - E-HVREAL

4º Giulia Maciel Martins / Serra Pau - E-SHC

5º Ana Carolina Junqueira Mendes / Mestre Colony - E-HJC

6º Luisa Gabriela Damha / Avelã - E-SHC

7º Marina Gindler Corsini / Somebody Love - E-SHC

8º Nicole Pantoja Margeotto / Cancher - E-HVZ

9º Fabrícia Aparecida Pereira Rocha / Tordilha - EERB

10ºJosé Vicente Marino / Xyuta Itapuã - E-HJC


Placar Final por Equipes - Principal - 0,90m


Campeã - Regional Centro Sul A: 140,50 pontos


Sandro Tadeu Amaral / Itaquere Lover - E-RIMP

David Rittner Gregori / Cirinha - E-SHC

Leonardo Tossine Vieira Alves / Aplauzzi Totvs - E-HVZ

Aline Carlino Anhe / Hebraica - E-HVZ













A Regional Centro Sul triunfou na categoria Principal




Vice-campeã - Regional Norte Paulista A: 132 pontos


Alceu Chueire Netto / Scoth - E-HVREAL

Luis Felipe Stipp / D Dior - E-HVREAL

Pedro Mansera Frederico / Hullever - E-HVREAL

Leticia Funada / Aldo Da Serinf - E-HVREAL 













Mais
uma vez, os representante dad Hípica Villa Real de São José do Rio do
Preto provaram que valeu a pena encarar 400 km de distância e subir ao
pódio no Paulista de Equitação Fundamental na Sociedade Hípica de
Campinas




3ª colocada - Regional ABC A: 130 pontos


Gustavo Miquelete / Quality Da Mata - E-G.H.G.

Rodrigo Ferreira Souza / Quixote Método - E-CHSV

Gustavo Brosso De Azevado Melo / Floagem Sonhadora - E-MND

Bruno Ferreira Souza / Silverstone Pioneiro - E-CHSV













Jovens talentos da Regional ABC A comemoraram o terceiro posto



 












Os campeões paulistas por equipes na categoria Principal comemorando a merecida conquista




Placar Individual Principal - 0,90m - 65 conjuntos


Campeã Giovanna Cato Quadros / Melody - E-HSH

Vice Pietra Martins Rades / Aramis II - E-MND

3º Rodrigo Ferreira Souza / Quixote Método - E-CHSV

4º David Rittner Gregori / Cirinha - E-SHC

5º Cristiane Mendes / Dohner - E-CHLOS

6º Luiza Melchert Bozzo/ AD Fibra Dom Juan - E-HPI

7º Roberto Teixeira Mendes / Rimar Itapuã - E-SHC

8º Alceu Chueire Netto / Scoth - E-HVREAL

9º Aline Carlino Anhe / Hebraica - E-HVZ

10ºLeonardo Tossine Vieira Alves / Aplauzzi Totvz - E-HVZ


Destaque para egua Duquesa que na categoria iniciantes ficou em terceiro no

podium geral da categoria  ,animal se encontra a venda em nossos

anuncios com preco super especial . Caso se interessem e so nos enviar um e mail ou um comentario . 


fonte FPH site


Mais sobre cavalos cliquem aqui REDEHORSE



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Fraturas em cavalos

 Todo cavalo que  quebra a pata tem que ser sacrificado?


Essa é uma questão que ouvimos quando falamos sobre
cavalos, era uma prática muito comum sacrificar cavalos que fraturavam
as patas, pois os tratamentos que existiam eram caros e muito
demorados, então muitas pessoas decidiam sacrificá-los,  e algumas nem
sabiam que existiam alguns modos de tratar. 
Com
o passar dos anos, junto com a medicina convencional, foi evoluindo
também a medicina veterinária, os métodos foram se tornando mais
eficazes, junto com isso, as pessoas se tornaram cada vez mais apegadas
aos seus animais de estimação e a cada dia que passa se dedicam para
que eles tenham uma qualidade de vida boa, e colocando seu bem estar em
primeiro plano.
            
 Os
membros dos cavalos são partes do corpo muito delicadas de se lidar,
pois sozinho, o cavalo geralmente não se adapta a viver bem sem um dos
membros, ou com os mesmos danificados. Porém os tratamentos das
fraturas estão cada vez mais modernos, e mesmo que ainda demorados,
estão sendo aprimorados para que tenham um resultado mais rápido.
Quando
um cavalo fratura a pata, hoje em dia existem métodos cirúrgicos,
métodos de imobilização, alguns tratamentos naturais, e cavalos que
apenas ao ficarem soltos se recuperam. Fraturas são mais comuns em
cavalos que praticam esportes pesados, como salto e corrida.
Para
provar que tem como recuperar uma fratura num cavalo podemos analisar
um caso muito especifico, o do Flash, um cavalo que fraturou em 3
lugares a falange média do membro anterior esquerdo , ele teve uma fratura de grau médio, e alguns veterinários
disseram que nem andar ele ia mais, que ia ficar mancando devido à dor
que sentiria.
Analisando
as radiografias do cavalo, os veterinários chegaram no tratamento ideal
para ele, Flash ficou imobilizado com gesso durante três meses, o gesso
tinha que ser trocado de 20 em 20 dias mais ou menos, para evitar
problemas de pele, pois a serragem entra no gesso e como fica úmido lá
dentro, pode dar micose na pele.
Para
não pesar sobre as articulações do local, diminuímos drasticamente a
quantidade de ração, e assim como o cavalo ficou na baia esse tempo
todo, ele perdeu massa, tornando mais fácil o apoio da pata. Quando o
gesso foi removido, Flash estava com medo de apoiar a pata e sentindo
dor, então ferraduras especiais foram colocadas, para facilitar o apoio
do membro.
Mesmo com a
calcificação da fratura quase completa, descobrimos que Flash tinha
perdido a articulação proximal, e que estava perdendo a distal, pois o
osso ainda estava se calcificado por cima dela para amenizar a dor,
então foi feito uma infiltração, e um bloqueio anestésico (para
verificar se havia mesmo dor no local – descobrimos que havia).
A
infiltração é um tratamento com injeção para a articulação não ser
perdida totalmente, e junto com esse tratamento Flash tomou suplemento
para cuidar da articulação também, e depois de algumas semanas, ele
parou de mancar e está feliz solto num piquete, galopando, e em poucos
meses já poderá ser montado novamente, nada é certeza de que ele volte
a saltar, pois como perdeu uma das articulações  ele não tem total
movimento do membro, mas chances são chances, e o importante é que hoje
em dia o cavalo vive bem, e sem dor.
 

fonte clube do Hipismo

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Minerais e eletrólitos em cavalos










EQUISTRO ELYTAAN - INFORMAÇÃO CIENTÍFICA








Os
minerais correspondem a aproximadamente 4% do organismo animal, sendo
que os sete principais - Ca, P, Mg, Na, K,Cl e S, estão presentes em
quantidade muito superior do que os outros oligoelementos, os quais são
mais de trinta. Alguns destes minerais, por exemplo  Ca, P e Mg
desempenham funções na forma sólida como reservas e preenchimento, por
exemplo, nos ossos. Minerais dissociados nos líquidos celulares, dentro
e fora das células, desempenham funções na forma de íons positivos e
negativos como ativadores de todos os processos biológicos.



Os eletrólitos mantém, dentro de uma estrutura altamente organizada, a
tensão eletrolítica entre os meios intra e extracelular e facilitam a
absorção de nutrientes pela membrana celular bem como a remoção de
catabólitos (por exemplo, através da bomba de sódio e potássio). Os
eletrólitos mantém a pressão osmótica e o equilíbrio ácido básico e
facilitam o transporte de substâncias e a comunicação entre as células
bem como respostas a estímulos como contração muscular, liberação de
hormônios, neurotransmissores, etc. Alguns eletrólitos como Na, K, Cl e
Ca têm importância geral, enquanto que outros desempenham apenas
funções metabólicas específicas. 








Este
sistema funciona apenas na presença de água e eletrólitos suficientes,
não são esperadas falhas em uma animal saudável. Doenças como enterite
e infecções febris, bem como rações com alto nível de energia, ou
processos naturais como parto podem comprometer o equilíbrio de água e
eletrólitos. Em uma cavalo com sudorese ativa, isso também pode ocorrer
devido a cargas externas como períodos prolongados de exercício e
transporte, resultando em uma maior perda de água e sais.
Os
valores ideais nesses casos são aqueles que deixam o cavalo compensar
parte dessas perdas imediatamente, permitindo que o mecanismo de
controle do organismo se torne efetivo mais rapidamente. As vitaminas e
aminoácidos que também influenciam o metabolismo também podem auxiliar
nesse processo.



EQUISTRO ELYTAAN é um suplemento líquido para cavalos contendo os seguintes eletrólitos:


  • Na, K, Cl, Ca, Mg e
  • S, Fe, Cu, Zn e Mn,
  • Niacina e ácido pantotênico,
  • Lisina e metionina.

Pode ser usado para a suplementação diária de minerais, vitaminas e aminoácidos necessários para a vitalidade fisiológica.








Pode
ser administrado após doenças, intervalo entre competições, como parte
dos cuidados iniciais com éguas logo após  o parto ou antes do
transporte ou exercícios físicos para diminuir o tempo de recuperação,
recuperar o potencial de performance e repor imediatamente as reservas
disponíveis sempre que os  níveis de exigência estiverem altos. 
O
conteúdo mineral do EQUISTRO ELYTAAN é formulado de acordo com os
eletrólitos que são perdidos no suor, apesar de não ser possível
repô-los completamente. Isto se aplica particularmente ao Na e Cl. Por
sua formulação líquida e dose relativamente pequena de 10-40 ml o
EQUISTRO ELYTAAN pode ser administrado sobre o alimento, na água de
beber ou diretamente na boca do animal.

Assim animais que não querem beber água (devido a uma desidratação
iso-osmótica) podem receber a dose inicial oralmente. Este método
também pode ser empregado em animais que não podem receber grandes
volumes de líquidos devido a exercício subseqüente. Uma administração
adicional para repor as perdas pode ser realizada conforme o
necessário.


Os nutrientes contidos em cada dose do EQUISTRO ELYTAAN contribuem para
a estabilização da capacidade de performance, em particular quando
usado diariamente para complementar a ração, devido ao suporte
enzimático e sua influência no metabolismo energético (ácido
pantotênico, niacina e Mn) e/ou metabolismo de proteínas (ácido
pantotênico, niacina, lisina, metionina e Mn).

fonte : porforadaspistas

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