domingo, 31 de janeiro de 2010

Alimentação: Ervas que curam

O tratamento alternativo, mesmo sendo usado como prevenção, tem conseguido bons resultados. Muitas vezes, optar por tratamentos desse tipo pode ser uma escolha mais saudável e sem traumas. Portanto, algumas ervas podem ajudar nos problemas que você está tendo com seu animal.



Calêndula
Para acelerar o processo de cicatrização de feridas cirúrgicas, sobretudo nos casos de laparotomia.




Capim-cidreira
Recomendado como diurético, e que tem funcionado satisfatoriamente nos eqüinos.


 



Erva-Doce
Aumenta a lactação das fêmeas




Gengibre
Recomendado para o tratamento das cólicas eqüinas.


- Sumo de Mentruz
Recomendado para tratamento das sarnas e outros ectoparasitos de várias espécies animais.


- Chá de Quebra Pedra
Tomado para quebrar os cálculos renais.


- Chá de Alho
Usado geralmente para o tratamento de verminoses e até para espantar moscas pois o animal suando, a substâncias do chá  irão sair no suor desagradando os insetos que ficam na pele de seu animal.


- Pau de Andrade
Cicatrização rápida de feridas superficiais.

Pita
Excelente para a verminose  que provoca  prurido anal em eqüinos.


Leia mais em: http://socavalo.wordpress.com


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Equitação Terapeutica


Uma nova forma de tratamento


Ninguém pode negar que estar em fazendas e montar cavalos são bons para a saúde e bem-estar de qualquer pessoa. Muitas histórias, estudos de casos e projetos de pesquisas têm validado que a equitação é uma forma efetiva de tratamento para muitas disfunções
físicas e cognitivas.

Milagres têm acontecido! Pessoas têm abandonado suas cadeiras de rodas. Equitadores portadores de deficiências físicas ou mentais têm triunfado em Olimpíadas Especiais. Todas estas experiências vêm promovendo e fortalecendo a teoria de que a arte de equitar e o convívio com cavalos é maravilhoso, divertido e produtivo tanto para crianças quanto para adultos. Equitação Terapêutica, Terapia por meio do cavalo, Equoterapia, Equitação para pessoas portadoras de deficiências, Hipoterapia, todos querem designar o mesmo método científico, que utiliza o cavalo como instrumento terapêutico para fins de saúde, educação e lazer.

Historicamente, os benefícios da Equitação Terapêutica são vistos desde 460 AC. Sendo altamente difundido na Europa, desde 1960, esta forma de atividade terapêutica tomou forma nos Estados Unidos através da estruturação dos centros da NARHA (North American Riding for the Handicapped Association), e mais recentemente com a formação da AHA (American Hippotherapy Association). No Brasil, esta atividade teve seu início na década de 70, onde os primeiros trabalhos foram realizados na Granja do Torto, em Brasília.

Atualmente, é nesta que se encontra a sede da Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL). Em todo país, existem mais de 50 centros, sendo o Centro de Equitação Terapêutica da Escola de Equitação do Exército (CETA) um dos pioneiros. O trabalho que a equipe vem desenvolvendo neste centro, desde 1991, é levado a efeito pela Drª Tânia Frazão que é fisioterapeuta e professora da UFRJ, UCB e da UGF, sendo que, nesta última, é titular da disciplina de Hipoterapia, desde 1995. Além de atender uma demanda grande de pacientes, promovem cursos para profissionais das áreas de saúde e de educação, com intuito de expandir a formação de recursos humanos para a aplicação desta técnica.

A AETERJ (Associação de Equitação Terapêutica do Estado do Rio de Janeiro), recentemente criada, tem como finalidade primeira: "contribuir para a educação, reeducação e reabilitação de pessoas portadoras de necessidades especiais, mediante a prática da equitação terapêutica" - seu objetivo principal.

A equitação terapêutica utiliza atividades no cavalo que são úteis para o cliente. Em um ambiente natural, informações sensoriais são enviadas ao participante em busca de respostas adaptativas apropriadas. O objetivo não é ensinar técnicas de equitação específicas e sim estabelecer melhores funções neurológicas e melhor processamento sensorial. Assim, os participantes percebem suas potencialidades, minimizam suas deficiências, e tem como proposta uma vida melhor, mais feliz e com maior integração social.

A utilização do cavalo como instrumento terapêutico nos proporciona um movimento que é tridimensional, variável, rítmico e repetitivo. O movimento resultante no cliente se assemelha aos movimentos da pelve durante a marcha.

A variedade de movimentos disponíveis pelo cavalo favorece o terapeuta a graduar a quantidade de informações sensoriais a serem enviadas ao cliente, associadamente a outras técnicas terapêuticas para chegar a um objetivo comum. A resposta do cliente é entusiasmada para esta forma de aprendizado em um ambiente natural.

Os clientes que podem se beneficiar da hipoterapia são portadores das seguintes patologias:

  • Paralisia Cerebral

  • Síndrome de Down

  • Esclerose Múltipla

  • Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor

  • Traumatismos Crânio-encefálicos

  • Acidentes Vasculares Cerebrais

  • Autismo

  • Dificuldades em Aprendizagem e Fala

  • Dificuldades de Atenção

  • Espinha Bífida

  • Distúrbios visuais e/ou auditivos

  • Distrofias musculares

  • Retardo Mental

  • Desordens Emocionais

  • Amputações



  • Dentre os principais BENEFÍCIOS físicos, mentais, sociais e emocionais observados em crianças submetidas à Equitação Terapêuticas que se destacam são: O cavalo proporciona ao corpo movimentos rítmicos e naturais, de uma forma semelhante a marcha humana, melhorando o equilíbrio, a postura, o controle motor, a mobilidade e as atividades funcionais.


A equitação terapêutica melhora a concentração, o processamento dos pensamentos, a habilidade para articular as emoções e orientação espacial. Proporciona a relação amigável dos participantes com o cavalo, com o instrutor, e voluntários, desenvolvendo a confiança. É eficaz no controle das emoções e reforça comportamentos adequados. O contato com o cavalo e treinamento proporciona um meio não-competitivo de aprendizagem. Novas habilidades, auto-disciplina e melhora da concentração constrói auto-confiança.

Através da Equitação obtêm-se uma imagem pessoal positiva. Geralmente, as pessoas portadoras de deficiência experimentam independência pela primeira vez em suas vidas. Eles também desenvolvem o sentido de equipe, a auto-estima e a arte de equitar. A hipoterapia necessita de uma equipe composta por cliente, cavalo, guias de cavalo, terapeutas, instrutor de equitação e cuidados especiais.

  • O papel do Terapeuta é o de avaliar, indicar, contra-indicar e reavaliar, além de promover a terapia para o cliente, em cima e fora do cavalo.

  • O papel do Instrutor de Equitação é o de escolher o cavalo que proporcione o movimento ideal para alcançar os objetivos terapêuticos. Ele também escolhe o equipamento adequado, realiza o treinamento, orienta o encilhamento e supervisiona a atividade do cavalo durante a terapia.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Lorenzo horse show

Assistam isto e vejam o poder de domma destes animais , comentem.



Lorenzo National Horse Show

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O excesso de alimentação pode dar problema para os meus cavalos?


By biosyn                                    

Assim como a falta de nutrientes, o excesso também pode ocasionar problemas aos animais. O primeiro problema é a obesidade, que reduz a fertilidade do animal e causa dificuldade no parto das éguas, além de comprometer a performance do animal atleta.

A contratrura de tendões também pode ocorrer devido ao excesso de energia fornecido ao animal, especialmente éguas ao final da gestação, porque estão produzindo muito leite.

Cólica também é um problema observado devido ao excesso de alimentos e produção de gás no intestino, o que leva o animal a um desequilíbrio do trato digestório.

Além de tudo, se a ração for desbalanceada em seu conteúdo de minerais, podem ocorrer doenças ósseas.

Portanto, devemos sempre consultar um médico veterinário nutricionista, que balanceará corretamente a alimentação do animal de acordo com suas exigências, para que o animal demonstre seu máximo potencial.

A linha Golden Horse foi desenvolvida para fornecer uma nutrição adequada e balanceada, para que o animal esteja sempre saudável e seja campeão.

 fonte- Boisyn

Dra. Marianne Rossi Peras

Médica Veterinária Nutricionista  CRMV – PR: 7947


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domingo, 24 de janeiro de 2010

Atencao aos dentes de seu cavalo


Até em cavalo dado deve-se olhar os dentes!!!




A rotina no cuidado dos

dentes é essencial para

boa saúde, bem estar e

bom desempenho dos

cavalos.

O cavalo é um herbívoro nômade, tem seus dentes preparados para o pastoreio. Na natureza alimentava-se dos diversos tipos de forragens existentes em seu ambiente, assim causando um desgaste lento e mais homogêneo.

O homem alterou as dietas e padrões alimentares dos cavalos com a domesticação e confinamento, desta forma tornou os eqüinos mais suscetíveis aos problemas que se referem aos dentes e a mordedura.

São necessários exames periódicos que se inicia logo após o nascimento, a fim de identificar uma possível alteração congênita. Esse exame deve ser contínuo.

Logo após o nascimento o animal deve ser examinado , pois pode apresentar problemas, no palato (céu da boca), projeções e deformidades de maxila (onde se encere o grupo dos dentes superiores) e mandíbula (onde se encere o grupo dos dentes inferior) .

Até aos 5 anos são indicados exames semestrais pois não é raro encontrar casos de dentes decíduos persistentes ( dentes de leite que deveriam cair ) fragmentos que devem ser extraídos, caso esse problema não seja corrigido pode causar mal oclusão ( contato inadequado entre dentes inferiores e superiores) pela erupção desordenada dos dentes.

Em animais com idade superiores a 5 anos são comuns encontrarmos pontas e deformações nas arcadas proporcionando mal oclusão dos dentes molares (grupo de dentes posteriores ) e incisivos (grupo de dentes anteriores).

Na fase de doma e treinamento é essencial o exame dos dentes pois o conforto promovido pelo tratamento torna o trabalho do treinador e o aprendizado do cavalo mais fácil e menos estressante. Melhorando, por conseqüência, o resultado final.







É muito comum encontrar o “dente lobo”
Este dente é vestigial é considerado o 1º pré-molar, não tem função na mastigação, mas pode ferir as bochechas, a língua, e/ou entrar em choque com o bridão, podendo ser extremamente desconfortável. A extração desse dente é parte da rotina do tratamento dentário. “ não confunda o dentes lobos com os caninos presente nos machos e em algumas fêmeas.

“ Desta forma podemos apontar a grande Importância do exame dos dentes do eqüino neonato ate o sênior”

Todos os cavalos devem ter seus dentes examinados no mínimo uma vez por ano, mesmo sem apresentar sintomas de problemas .

Quando o cavalo precisa de exame dos dentes?


Nos casos de:

•  Perda de peso.

•  Dificuldade de engordar.

•  Incomodo com a embocadura,

•  puxão nas rédeas

•  abaixa e levanta a cabeça com freqüência durante a montaria .

•  balança a cabeça de um lado para o outro

•  relutância com agressividade

•  Derrame de ração fora do cocho

•  Lentidão na mastigação e deglutição.

•  Deposição do alimento dentro da boca

•  Dificuldade da apreensão do alimento

•  Cólicas recorrentes

•  Fibras de capim longas e grãos não quebrados nas fezes

•  Descarga nasal

•  Aumento de volume na cara

•  Fistulas facial.

•  Problemas considerados de temperamento ou doma

Cavalos que tem acompanhamento dos seus dentes periodicamente possuem melhor mastigação e digestão, apresentam uma considerável melhora no aproveitamento dos alimentos diminuindo o risco de cólica.

Percebesse conforto nas rédeas, regularidades de andamento e manobras.

A odontologia favorece melhoras notáveis nos animais, nos aspectos nutricionais e comportamentais , promovendo uma boa saúde e melhor desempenho dentro de suas atividades eqüestres. Sem contar o aumento da longevidade e vida útil.

Os exames e as correções dos dentes só devem ser feitos por um Médico Veterinário especializados ele saberá quais técnicas e equipamentos a serem utilizados, tipos de sedação e anestesia referente a cada caso em particular . Intervenções inadequadas poderão causar traumas e danos irreparáveis aos dentes, articulações e de todo conjunto relacionado a mastigação.

Dr. Ciro Pinheiro Mathias Franco
Medico Veterinário - atuante em odontologia eqüina.

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Gordura x Músculos x Trabalho x Proprietários...

Gordura x Músculos x Trabalho x Proprietários...

Fonte:Aluisio Marins MV
Foto: Ney Messi


O assunto parece comum ou até mesmo científico demais, mas vale a pena lembrarmos sempre as diferenças básicas que estamos habituados a ouvir, mas que nem sempre praticamos.

Existe uma diferença entre um cavalo gordo e um cavalo obeso, assim como entre um cavalo magro e um cavalo musculado. Vamos aos factos: cavalos são animais que entram em condição física através de factores básicos como maneio alimentar e trabalho. Quanto mais um cavalo come em termos de energia, proteína e outros nutrientes, mais este cavalo deve gastar aquilo que come. Engana-se quem acha que um cavalo em boa condição física é o gordo, redondo. O cavalo em condições físicas adequadas é o cavalo que está atleticamente postado em termos físicos.

O organismo do cavalo tem como fonte de energia primária o açúcar ou o carbohidrato que é ingerido. A partir de um momento, quando se faz muita ingestão de carbohidratos para pouco gasto, inicia-se o processo de formação de gordura, que é então armazenada e só aumenta com o tempo. Quando um cavalo começa a trabalhar, esta gordura vai sendo “queimada” e em vez dela entra o aumento da massa muscular que vai sempre ser trabalhada nas sessões de treino.

Obviamente que não estamos a entrar em méritos muito científicos ou aprofundados, mas basicamente é isso que acontece com os cavalos que trabalham pouco e comem muito e com os que trabalham muito e comem bem. Por isso, vale o recado que um cavalo se deve alimentar de nutrientes que ele utilize na sua vida desportiva ou de trabalho. Isto deve ser medido e calculado por um veterinário ou um zootécnico, que são os que entendem desse assunto muito mais do que os proprietários.

É muito comum recebermos cavalos muito acima do peso, e que são considerados pelos donos cavalos saudáveis e bonitos. Pensar que gordura e obesidade são sinais de saúde ou beleza é pior do que termos cavalos abaixo do peso que lhes seria ideal. Consulte um profissional competente e que saiba direccionar o maneio alimentar de seus cavalos de acordo com a actividade física que praticam, estilo de vida que levam e principalmente a função de cada um dos cavalos da sua propriedade.

fonte-equisport-pt

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ligas como usa - las

Em primeiro lugar é necessário saber que existem ligas para trabalho e ligas para descanso. Embora diferentes, ambas são destinadas a proporcionar conforto e proteger o animal, mas para que exerçam tal função é importante que sejam sempre utilizadas da forma correta. A má utilização das ligas pode trazer transtornos para os animais e pessoas envolvidas.




Existem alguns fatores que devem ser observados durante a colocação de uma liga:

Além de uma pressão moderada, esta deve ser constante em toda sua extensão, caso contrário, uma pressão em diferentes pontos pode causar inflamações nos tendões do cavalo comprometendo a vida esportiva do mesmo.

A colocação da liga deve iniciar-se logo abaixo do joelho, ir até o boleto e voltar novamente em direção ao joelho.


A colocação dos panos de proteção deve ser muito bem feita, pois se houver dobras ocorrerá em uma pressão diferente em determinado ponto, podendo causar inflamações.

Nas ligas de proteção, a utilização dos panos de proteção é indispensável.


Se todos os aspectos acima citados forem levados em consideração, o uso das ligas pode ser feito sem nenhuma contra-indicação. Pelo contrário, as ligas proporcionarão conforto redobrado na hora do trabalho, e durante o descanso do seu animal.

fonte: hipismobrasil.com.br

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

EQUITACAO NATURAL




O que é a Equitação Natural?




Foto: Paula da Silva (copyright).


Vamos dissecar um pouco estas palavras: "Natural" no dicionário quer dizer - 'não artificial', formado por natureza é 'fácil', não afectado e bondoso.

"Cavaleiro" é definido como - "treinador de cavalos".

"Equitação"... quer dizer conjunto de cavaleiro e cavalo a trabalharem como um só.
Agora juntemo-las. Equitação Natural. A arte de trabalhar, treinar e montar cavalos é um processo que funciona com o comportamento do cavalo, os seus instintos e carácter, de uma forma serena e bondosa.

Existe um número considerável de equitadores famosos que seguem a arte da Equitação Natural: John Lyons, Pat Parilli, Linda Tellington-Jones, Monty Roberts e outros. Cada um deles te o seu estilo e técnica mas todos a executam dentro dos mesmos parâmetros.

A Equitação Natural pode ser apreendida por todos os amantes de cavalos. Não há idade específica para começar. Qualquer um pode aprender a trabalhar com cavalos com eficiência e serenidade, utilizado este método quer esteja no início da sua carreira com cavalos quer já tenha atingido os 50 anos de trabalho com eles.


Para começar é necessário um conhecimento sólido do comportamento natural do cavalo. Como funciona a hierarquia da manada? Quem é o chefe?

Quando um subordinado sai da linha perante um cavalo dominante como é que este reage? Como se comporta o seu cavalo com os outros? É dominante ou subserviente? O conhecimento destes dados ajudá-lo-á a estabelecer um programa para treinar o seu cavalo.

Os cavalos têm um programa definido de comunicação. Não os conseguimos ouvir comunicam com linguagem corporal, voz e telepatia (a telepatia é para muitos um tema controverso, no entanto esta teoria tem sido provada inúmeras vezes). Também comunicam utilizando os seus sentidos extremamente desenvolvidos. A sua audição é muito sensível, o seu olfacto é muito superior ao nosso... (um garanhão consegue sentir o cheiro de uma égua em cio num raio de oito quilómetros). A sua visão é por um lado menor que a dos humanos mas por outro a colocação dos seus olhos permite-lhe ver muito mais do que nós. É uma visão monocular o que lhes permite focar duas imagens ao mesmo tempo. Conseguem ver na escuridão. A sua pele é tão sensível que o mero esvoaçar de uma mosca na garupa pode provocar uma reacção de todo o corpo para a enxotar. As suas narinas e glândulas gustativas estão tão interligadas que um garanhão, ao encurvar o lábio superior na presença de uma égua, consegue sentir o sabor e odor da mesma. Todos estes sentidos trabalham juntos para formar um sistema de comunicações único. É perfeitamente lógico que, se nós humanos, quisermos comunicar eficientemente com os cavalos, aprendamos o mais possível sobre a forma como eles 'falam' uns com os outros.  Nessa altura podemos começar a comunicar com eles eficientemente e sem grande esforço.

Os mais conceituados equitadores naturais utilizam linguagem corporal para conseguirem que o cavalo compreenda o que querem. Aprenderam quando e como utilizar os olhos, a colocação do corpo ou parte dele, o tom de voz ou o silêncio e os utensílios a utilizar para reforçar as comunicações. Não será óbvio que se queremos complementar harmoniosamente os movimentos do cavalo aprendamos a falar com ele? Mais importante ainda, a ouvi-los? Podemos forçar um animal a fazer o que queremos. Mas, está ele a fazê-lo por medo ou porque nos quer agradar?

Os cavalos temem naturalmente o homem. Somos predadores e eles presas. Temos que ensiná-lo a não nos temer. Isto obtém-se através da comunicação efectiva com o método natural. Para poder tirar o melhor partido de u cavalo ele precisa de confiar em nós sem qualquer reserva. Só então é que ele pode estar disponível para nos oferecer a maior lisonja como cavaleiros: entregar-se sem medo.

fonte: equisport-pt

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ferrando seu Cavalo

Calçando o seu Animal

Costuma-se dizer que existem vinte e nove problemas:

Quatro cascos aparados adequadamente

Vinte e quatro cravos bem posicionados

Um ferrador consciente





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Além destes problemas, existem ainda outros, como a inibição dos movimentos do animal mal ferrado, a penetração do cravo na matéria córnea sob a ferradura.
Por isso para o bom ferrageamento, devemos ter certos cuidados, os quais mostraremos a seguir:

- Os ossos do sistema digital devem estar alinhados. Quando observamos o animal de lado, a parede frontal do casco e os talões devem estar paralelos ao eixo antero-posterior.

-As ferraduras não devem ser menores do que o plano da sola, devendo ultrapassar o casco já aparados, em um ou dois milímetros, a fim de favorecer o crescimento do casco do animal.

-Os dois últimos cravos não devem ficar atrás da linha do segundo terço da periferia do casco e o arrebitamento destes deve ser feito de 1,5 a 2,5 cm acima do casco do animal.
-Após o ferrageamento, os digitais devem ter as mesmas dimensões, estética e peso.

-Quando o alinhamento dos talões não é paralelo ao casco, então a ferradura deve ser maior do que o plano da sola, a fim de se aumentar a base de sustentação do animal.
Ao escolher a ferradura, saiba que basicamente existem três tipos: as planas, as tanoladas e as arqueadas.
É preciso que se tenha sempre em mente que a ferradura deve proporcionar proteção ao casco do animal, sem causar desconforto ou atrapalhar sua locomoção.

fonte: cowboy do Asfalto

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

All Teck FEI Games



O 2010 Alltech FEI World Equestrian Games convoca voluntários.
Milhares de voluntários são necessários para o trabalho durante os 16 dias dos Jogos Equestres, que serão realizados de 25 setembro – 10 outubro de 2010 na Kentucky Horse Park.

Os voluntários podem registrar seu interesse em www.alltechfeigames.com/voluntário. Voluntários para posições específicas estão sendo preenchidos, mas ainda tem vagas disponivel para milhares de voluntários geral.

Todos os voluntários receberão um uniforms oficial Ariat e uma credencial de voluntário, que irá dar acesso ao parque em todos os 16 dias dos Jogos. Além disso, vale refeição será fornecido para cada voluntário durante o seu turno.

Fonte: hipismo & co

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Jogos Olimpicos: Greenwich continua gerarando polêmica

 

Depois da discussão se Greenwich Park teria ou não condições para acolher as provas equestres dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 o Comité Olímpico decidiu não fazer mudanças na localização pré-estabelecida.

A dois anos das Olimpíadas a polêmica está longe de ter fim. Tudo porque ativistas contra a utilização deste local, vêm agora evocar uma lei que poderá alterar os planos iniciais.

A lei descoberta refere-se a uma área, conhecida como Circus Field, que circunda o parque, e que deveria ser usada para logística durante os Jogos. O esquema de gestão para esta área, datado de 1871, limita o uso da área não sendo permitido a construção nessa zona, de qualquer tipo de estruturas.

O grupo ativista "No to Greenwich Olympic Equestrian Events" (NOGOE) afirma que utilizar este espaço é ilegal.

Até 2012, muita coisa pode (ou não) mudar.


fonte: hipismobh


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domingo, 17 de janeiro de 2010

Oração do Cavaleiro e do Cavalo.



145985g.gifOração do Cavaleiro e do Cavalo

 

 

Oração do Cavaleiro

 

 

 

Deus pai todo-poderoso, luz do Universo.
Vós que sois o criador da vida e de todas as coisas, concedei derram
ar sobre nós, teus filhos, cavalos, cavaleiros e amazonas que aqui estamos, as tuas bênçãos e a tua divina protecção.
Dai-nos Senhor:
- A saúde e o vigor, para que possamos competir com garra em busca da vitória...
- A lealdade, para que busquemos o podium com determinação e coragem, mas com respeito pelos nossos adversários, vendo em cada um deles um amigo e um companheiro de jornada...
- A prudência, para que não venhamos a nos ferir no ardor da disputa...
- A paciência, para que entendamos que a vitória, símbolo do sucesso, é o resultado do trabalho árduo e deve ser conquistada degrau a degrau...
- A humildade, para façamos de cada sucesso um estímulo para caminharmos sempre em frente e cada tropeço um aprendizado de que pouco sabemos e é preciso aprender mais...
- A gratidão, para que, no momento da vitória, saibamos que a conquista só foi possível pelo trabalho e dedicação de muitos, cavalos, pais, técnicos, tratadores, ferradores, juízes, veterinários, motoristas e até o nosso...
Senhor, dai-nos também:
- A bondade, para tratarmos nossos animais com respeito, amor e atenção, jamais esquecendo de agradecer a eles pelo trabalho realizado...
- A generosidade, para que no futuro, quando nosso inseparável amigo de tantos galopes da vitória estiver velho e cansado, não mais podendo nos auxiliar nas conquistas, receba de nós o amor e os cuidados para que possa terminar seus dias com dignidade e, chamado por vós, galope feliz sentindo em seu dorso o nosso carinho e nossa saudade, pelos verdes campos de tua divina morada...
Pai, dai-nos finalmente:
- O patriotismo para que se um dia lograrmos merecer representar o nosso pais pelas pistas de hipismo do mundo, saibamos, como tantos outros, honrar o seu nome, sua gente e suas tradições...
- A virtude, para que jamais nos afastemos dos nobres ideais do hipismo e para que antes de campeões, possamos ser cidadãos de bem...

E a fé, para crermos que tudo vem de vós, senhor do universo e nosso Pai eterno.
Que assim seja!

 




 

Oração do Cavalo
(
Autor desconhecido)cavalos9.jpg

 

Dono meu:
Dá me, frequentemente, de comer e beber, e, quando tenhas terminado de trabalhar-me, dá me uma cama na qual eu possa descansar comodamente.
Examina todos os dias os meus pés e limpa meu pelo. Quando eu recusar a forragem, examina meus dentes e minha boca, porque bem pode ser que eu tenha um problema que me impeça de comer.
Fala-me; tua voz é sempre mais eficaz e mais conveniente para mim, que o chicote, que as rédeas e que as esporas.
Acaricia-me, frequentemente para que eu possa compreender-te, querer-te e servir-te, da melhor maneira e de acordo com os teus desejos.
Não corte o meu rabo muito curto, privando-me do melhor meio que tenho para espantar as moscas e insertos.
Não me batas violentamente e nem dês golpes violentos nas rédeas, pois, se não obedeço, como queres, é porque ou não te compreendo ou porque estou mal encilhado, como freio mal colocado, com alguma coisa nos meus pés ou no meu ombro que me causam dor.
Se eu me assustar, não deves bater-me, sem saberes a causa disso, pois bem pode ser o defeito de minha vista ou um proverbial aviso para ti.
Não me obrigues a andar muito depressa em subidas, descidas, estradas empedradas ou escorregadias.
Não permaneças montado sem necessidade, pois prefiro marchar, do que ficar parado com uma sobrecarga sobre o dorso.

Quando cair, tenha paciência comigo e ajuda-me a levantar, pois, faço quanto posso para não cair e não causar-te desgosto algum.
Se tropeçar, não deves por a culpa para cima de mim, aumentando minha dor e a impressão de perigo com tuas chicotadas; isso só servirá para aumentar meu medo e minha má vontade.
Procura defender-me da tortura do freio, não no trabalho, mas quando esteja em descanso, e cobre-me com a manta ou com uma capa apropriada.
Enfim meu dono, quando a velhice me tornar inútil, não esqueça o serviço que te prestei, obrigando-me a morrer de dor e privações sob o jogo de um dono cruel ou nos varais de uma carroça, se não puderes manter-me, ou mandar-me para o campo, mata-me com tuas próprias mãos, sem me fazer sofrer.
Eis tudo o que eu te peço, em nome daquele que quis nascer numa baia, minha morada e não num palácio, tua casa.


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sábado, 16 de janeiro de 2010

Aprendizagem Equina


29072007_212047.jpgAprendizagem Equina

 

Comunicação com o Homem:

Parece correcto afirmar, que o homem comunica inconscientemente com o cavalo, pelo odor que exala. Pessoas assustadas e agressivas, libertam odores que revelam o seu estado de espírito ao equino hipersensível, tornando-o apreensivo ou agressivo.

O provérbio «Um homem confiante faz um cavalo confiante» é revelador da hipersensibilidade do animal. Os cavalos sentem o estado de espírito do cavaleiro e reagem com ele. Um cavalo ao ser montado consegue aperceber-se, se está a lidar com uma pessoa experiente ou não, em função dos estímulos que este lhe envia e que o cavalo recebe através das células receptoras que possui ao longo do seu dorso, e de todo o corpo. O homem procura comunicar ao apresentar-se pelo toque ou através de palmadinhas. O afagar é outra forma de comunicação com os cavalos e constrói uma relação entre os dois. O acto de tratamento é um exemplo, e quando se monta, muitas das línguas de cooperação está relacionada com o tacto. Por exemplo, a perna exerce pequenas pressões nas células receptoras do cavalo e a mão comunica pelo toque na boca, através de rédeas e freio. Alguns cavalos apreendem a atrair o homem relinchando alto, se a comida vem atrasada.

Comunicação entre Cavalos:

O cavalo é um animal de manada e precisa comunicar com os outros membros da mesma. Claro que não tem discussões filosóficas, Necessitam apenas de transmitir emoções básicas e de estabelecer uma hierarquia de dominância sem recorrer a violência. Os cavalos domestico tratam o homem como um elemento da manada, pelo que usam o mesmo tipo de linguagem corporal para connosco.

Essa linguagem corporal pode-se manifestar de várias formas:

- Contentamentos:

            - Sinais de Felicidade – Um cavalo satisfeito não se preocupam com os outros que se encontram a sua volta.

- Impaciência:

            - Movimentos de cabeça – Os cavalos não gostam de ser ignorados, podem exigir atenção dando um empurrão com o focinho.

            - Bater com os cascos – Um cavalo pode ficar impaciente quando espera pela comida ou quando esta preso.

- Aborrecimento:

- Dentadas nos outros cavalos -   A dentada significa apenas « a minha posição na hierarquia permite-me morder-te quando me apetecer».

- No estábulo – Se um cavalo quiser ser deixado em paz, vira as costas aos outros cavalos, « não quer conversas ».

Os cavalos comunicam vocalmente, relinchando por companheirismo ou por excitação.

Habituação:

A aprendizagem também se pode processar através da habituação, que consiste na diminuição de tendências para responder aos estímulos que se tornam familiares, devido a exposição contínuas aos mesmos.

Pode ser exemplificado do seguinte modo:

Um cavalo quando e exposto a um ruído súbito assusta-se, mas se ruído for repetido, duas três vezes, o susto vai diminuindo gradualmente ate ser ignorado.

O mesmo acontece quando se prepara um cavalo, durante o processo de desbaste para ser montado. Primeiramente faz-se o aquecimento passando-o à guia, durante o qual se fazem vários movimentos repentinos, como levantar a mão para sacudir uma mosca, bater com o pé no chão etc…

A primeira vez que o cavalo presencia estes movimentos assusta-se, mas depois de serem repetidos várias vezes, já os consegue reconhecer como sendo familiares.

Os cavalos têm normalmente medo de água, pois não conseguem ver o chão através dela. Este tipo de medo, envolve um processo mais delicado de aprendizagem. O cavalo tem de se sentir confiante, e o homem por sua vez tem de lhe mostrar que não existe nenhum mal com uma pequena poça de agua e que não há motivo para ter medo.

No inicio, ao molhar as patas reage logo, acelerando o passo e até pode saltar, mostrando-se desconfiado, mas depois de muita insistência do homem e de recusa por parte do cavalo, acaba por passar sem receios.

O processo de habituação já se finalizou.

No que se refere à aprendizagem cognitiva, um cavalo adquire vários elementos de conhecimento ou cognições, que se organizam para serem utilizados.

O homem quando exercita um cavalo, ou seja quando o passa á guia, ou por outras palavras, quando o submete a um teste de preparação física, aplica a voz, que o associa aos vários andamentos de cavalo.

Homem --à Cavalo:  Voz calma à Passo

                                   Voz Alta e Firme à Trote

                                   Voz mais alta e firme à Galope

                                   Assobiar calmamente à Passo

Daqui se conclui que o « O cavalo aprende fazendo, e não de outro modo.

 

Um Teste à Comunicação:

Segundo Paul Watzlawick, em 1904, o sonho de se estabelecer a comunicação entre homem e o cavalo, tornou-se real, a noticia espalhou-se.

Hans, era um cavalo com o qual Wilhelm Von Osten estabeleceu comunicação. Ensinou-lhe aritmética, a dizer as horas e a reconhecer pessoas através de fotografias.

Hans, batia com a pata no chão, para comunicar, Batia uma vez para o A e assim por diante.

O Cavalo foi submetido a várias experiências para se verificarem que não existiam truques na comunicação, pois respondia sempre correctamente aos problemas que o seu dono lhe punha, e passou a todos com distinção.

Mas foi mais tarde que Stumpt descobriu o seguinte:

O cavalo falhava sempre que a solução do problema que lhe era posto não era conhecida por nenhum dos presentes. O cavalo também falhava quando lhe punham palas que o impediam de ver as pessoas.

Daqui pode-se concluir que o cavalo ao longo do tempo deve ter aprendido a resolver problemas e a prestar mais atenção, a responder ás mudanças de postura do seu dono. A recompensa era o facto principal da motivação e atenção de Hans.

 

Conclusões:

O cavalo doméstico ocupou sempre um lugar importante na vida humana. Quando os cavalos foram domesticados, é provável que desempenhassem dois papéis.

Os cavalos das florestas, mais lentos, eram provavelmente bestas de carga. Os cavalos das planícies, mais velozes que um meio para deslocações rápidas.

Nos nossos dias, os cavalos já não são usados nas batalhas, os tractores substituíram-nos na agricultura e o motor a diesel é o principal meio de transporte, mas os cavalos continuam a merecer um grande estima. Desde que foram domesticados que os humanos os reproduziam selectivamente de modo a satisfazerem necessidades especificas ou conceitos de beleza. Há agora vários tipos diferentes de cavalos e um grande número de raças específicas reconhecidas internacionalmente. Tal como no passado, os diferentes tipos de trabalho requerem diferentes tipos de cavalos.


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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Afinal o que é MORMO ?




Em algumas regiões o mormo é conhecido como” lamparão”,“farcinose”,” mal de mormo” , “catarro de burro” entre outras nomenclaturas populares .







O mormo é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria, que acomete principalmente os eqüídeos, podendo também acometer o HOMEM , os carnívoros e eventualmente os pequenos ruminantes .

O agente etiológico é a Burkholderia mallei . bacilo gran-negativo.

No passado , o mormo ocorria em todo o mundo devido a grande utilização dos eqüídeos, com o passar do tempo a utilização dos eqüídeos foi diminuindo e os procedimentos em combate as doenças foram desenvolvendo assim diminuindo a incidência em todo o mundo .
A doença foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1.811, introduzida, provavelmente por animais infectados importados da Europa (PIMENTEL,1938)

Como meu cavalo pode se contaminar?

A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer pelas vias aéreas, genital e cutânea.
A disseminação do mormo no ambiente ocorre pelos alimentos, bebedouros, cochos, embocaduras e raramente utensílio de montaria .
A principal forma de excreção da B.mallei do organismos é pela via nasal e oral devido ao rompimento de lesões pulmonares causadas pela doença .

Quais os sintomas do cavalo com MORMO ?

São três formas mais freqüentes :
cutânea, linfática, respiratória,o mesmo animal pode apresentar as três formas.:







Os sinais clínicos mais freqüentes são :

febre, emagrecimento, tosse, corrimento nasal e lesões na pele no inicio nodulares e evoluem para ulceras e após cicatrizaçao formam lesões em formato de estrela .

O aparecimento das lesões na pele é característica da fase crônica da doença.
O diagnostico definitivo da doença é concluído por exame laboratorial,pois os sinais clínicos são parecidos com o de outras doenças .

Quais implicações que podem ocorrer no aparecimento de um caso de MORMO ?

O mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete principalmente os eqüídeos, podendo também acometer, carnívoros, eventualmente pequenos ruminantes o e  HOMEM, sendo assim é uma zoonose .
É uma doença de notificação obrigatória, normalmente quando ocorre aparecimento de um caso são tomadas medidas de controle do transito animal por tempo indeterminado.

Como prevenir que meu cavalo se contamine com a doença

Infelizmente não existem tratamentos nem vacinas eficazes contra o mormo .
A prevenção e controle da doença baseia-se na interdição de propriedades com focos comprovados, sacrifício dos animais comprovados por testes positivos oficiais por profissional da Defesa Sanitária Oficial .

Participar apenas de eventos eqüestres que obriguem o exame negativo de mormo, no prazo de validade correto em regiões e em situações de risco da doença. Alem de obedecer as regras impostas pelas autoridades sanitárias destas regiões..

lique aqui para saber mais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Auto exame de seu animal.


Chek-Up Geral





É sabido que olho do dono não engorda apenas o boi, mas também o cavalo ninguém mais interessado do que o proprietário, na saúde física e mental do seu companheiro de lazer e de competições. Sem falar no investimento representado, entre custos de aquisição e manutenção de um bom cavalo.
Apresentamos a seguir um roteiro pequeno, porém completo, que ajudar á você a checar não apenas a saúde e a disposição do seu animal, como também as instalações e itens de manejo. A versão mais elaborada não consome mais do que 10 minutos, mas pode ser resumido para 5, quando a situação exigir.
Procure fazer desta checagem parte da sua rotina diária, levando em conta que é sua familiaridade com o normal que o habilitará a detectar os primeiros sinais de anormalidade prevenindo problemas e economizando o seu dinheiro.Como está a aparência geral das cocheiras?Enquanto você caminha pelo corredor até a baia de seu cavalo,observe e absorva a impressão geral do lugar. Está limpo e varrido? E os cavalos (todos eles, não apenas o seu), estão olhando pelas portas, atentos e espertos, demonstrando assim, saúde e disposição, em vez de indiferença ou até medo do mundo que os rodeia? Os tratadores estão trabalhando normalmente, ou sentados aos pares e trios batendo papo?

Interior das Baias

Ao entrar na baia do seu cavalo, qual a primeira impressão, e principalmente o primeiro cheiro - de serragem seca e cavalo limpo, ou de vapores de amônia e "cavalo molhado"?

Qual a situação da cama?


A serragem deve estar seca não só na superfície porém também em profundidade. A presença de placas "ocultas" de urina e serragem molhada indica uma limpeza deficiente nas baias. Uma boa profundidade de serragem é de 20-30cm e o mínio aceitável, 10cm. O cocho de água está limpo? E o de ração?

Como está o estado geral do cavalo?

Olhe para seu cavalo como se estivesse vendo pela primeira vez na vida, e pergunte-se: ele está feliz e saudável? Ele confia nas pessoas ou está receoso com alguma coisa? Se alguma dessas respostas for negativa, você tem problemas a resolver. Repare principalmente no brilho do pêlo, se o animal é curioso e amistoso em relação a você, e se ele tem apetite. Todo cavalo saudável e guloso, mesmo que tenha acabado de comer a ração. Ele sempre deverá se interessar por alguma guloseima, açúcar, cenouras ou uma maçã. Aliás, trazer sempre um petisco para seu cavalo ajudará a fazer com que ele conheça e goste de você.

Estado das pernas do cavalo?

Após este primeiro exame visual, passe a uma rápido exame físico, começando pelas pernas. Observe se as quatro pernas estão "secas",ou seja, sem aumento de volumes anormais para aquele animal, especialmente na área de boletos e tendões. Se o cavalo estiver em posição de descanso - com um dos posteriores flexionado - anime-o a dar alguns passos, dentro da baia mesmo,e observe se ele distribui o peso por igual sobre as quatro patas no momento em que ficar parado novamente.

fonte:cowboydoasfalto.com

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Os quatro andamentos do Cavalo

PASSO O passo é o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão sucessiva de cada para lateral de pés. Quando a marcha começa com a perna posterior esquerda, a sequência é a seguinte: posterior esquerda, dianteira esquerda, posterior direita, anterior direita. No passo calmo, os pés de trás tocam o solo adiante das pegadas feitas pelos pés da frente. No passo ordinário, os passos são mais curtos e mais elevados, e os pés de trás tocam o solo atrás das pegadas dos pés dianteiros. No alongado, os pés de trás tocam o chão antes das impressões dos pés da frente. No livre, todo o esquema é prolongado.

TROTE O trote é o andamento simétrico, a dois tempos, em que um par diagonal de pernas toda o solo simultaneamente e, depois de um momento de suspensão, o cavalo salta apoiado no outro para diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, o pé anterior esquerdo e o pé posterior direito pousan no solo juntos ( diagonal esquerda ). No segundo tempo, o pé dianteiro e o pé traseiro esquerdo pisam juntos ( diagonal direita ). No trote, o joelho jamais avança a frente de uma linha imaginária perperdicular tirada do topo da cabeça do animal até o solo. As estilizações supremas do trote são a piaffer, em que o cavalo, sem avançar, fica batendo no chão, alternadamente, com os pés dianteiros; a passagem ( esp. paso, fr. pas de côté ), em que ele se desloca para o lado, trocando os pés, sem avançar.

CÂNTER O cânter ( do ing. canter ) é um andamento a três tempos, em que o cavalo avança com a perna dianteira direita quando gira para a direita e vice-versa. Quando o cavalo tenta virar para a esquerda avançando com a perna dianteira direita, portanto, a do lado de fora no movimento, esse avanço é chamado um “avanço falso” ou cânter com a perna errada. A sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são, quando o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posteior esquerda, esquerda diagonal ( em que as pernas dianteiras direita e traseira esquerda, tocam o solo simultâneamente ) e, por fim, perna dianteira direita – dita “de guia”.

GALOPE O galope é o mais rápido dos quatro andamentos naturais. Descrito habitualmente como um andamento a quatro tempos, sofre variações na sequência de acordo com a velocidade. Com a perna dianteira direita na   liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior esquerda, posterior direita, ao que se segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar. Um puro-sangue inglês ( thoroughbred ) galope a 48 Km/h ou mais. O pé mais avançado toca no chão em linha com o nariz, mesmo que, estirada a perna ao máximo, o pé fique no ar à frente dessa linha.

fonte: cowboydoasfalto